Segunda infância
A contemporaneidade de Hamlet, de William Shakespeare é devido ao fato de tratar de problemas fundamentais de toda condição humana.
O enfoque sobre a obsessão de vingança onde a dúvida e desespero atrelados nos intensos monólogos do príncipe Hamlet fornece uma
dimensão trágica. Mas há também um sentido poético em tudo, pois o bardo denuncia as angústias e exala as lições de sabedoria.
A tragédia contida em Hamlet, Príncipe da Dinamarca que é uma peça teatral escrita por Shakespeare e teve sua prima publicação
em 1603 e até hoje é considerada uma obra muito relevante tanto para a literatura como para o teatro, filosofia e até mesmo
para a psicologia.
Narra a peça a história de Hamlet, um príncipe que está de volta à Dinamarca, sua terra natal, ao saber que seu pai faleceu. Todavia, em certa sombria noite, Hamlet vê o espectro de seu pai, um fantasma, que lhe conta quem o matou fora Cláudio, tio de Hamlet e que se casara com a Rainha, logo após a morte do seu pai(o rei) e pede que Hamlet o vingue.
A partir desse momento, Hamlet se devota em descobrir se é verdade a revelação do fantasma de seu pai e decide produzir uma pequena peça, onde seria encenado Cláudio pingando veneno no ouvido do rei e, mais tarde, casando-se com a rainha (a mãe de Hamlet).
Quanto o atual rei vai assistir a peça teve uma reação que comprova as suspeitas de Hamlet e, a partir de então, o príncipe convive com conflito interno sobre se vingar ou não e, ainda, possui outros cruéis questionamentos.
Aliás, toda a qualidade do enredo de Hamlet é exatamente por trazer a baila os conflitos íntimos do príncipe da Dinamarca, de onde aliás,
há ótimas passagens
Depois de confirmar quem matara seu pai, Hamlet passará a se fingir de
louco, galgando assim liberdade para agir e planejar uma possível vingança.
A peça é repleta de monólogos extensos e dotados de cunho filosófico e que tanto nos fazem refletir sobre a natureza humana,
especialmente, sobre o autocontrole.
No fundo, o príncipe é intensamente trágico e emotivo. Há quem o chame de misógino, devido certas falas, principalmente devido a sua relação com a sua mãe que é de intensa revolta, e também quando faz seu papel de louco junto a Ofélia, diante de seu interesse amoroso.
Em Hamlet explora-se a solidão da existência humana sendo uma trama complexa com muitos matizes. Foi lá que encontrei na fala
de Rosencrantz a frase de que a velhice é, segundo dizem, uma segunda infância.
A contemporaneidade de Hamlet, de William Shakespeare é devido ao fato de tratar de problemas fundamentais de toda condição humana.
O enfoque sobre a obsessão de vingança onde a dúvida e desespero atrelados nos intensos monólogos do príncipe Hamlet fornece uma
dimensão trágica. Mas há também um sentido poético em tudo, pois o bardo denuncia as angústias e exala as lições de sabedoria.
A tragédia contida em Hamlet, Príncipe da Dinamarca que é uma peça teatral escrita por Shakespeare e teve sua prima publicação
em 1603 e até hoje é considerada uma obra muito relevante tanto para a literatura como para o teatro, filosofia e até mesmo
para a psicologia.
Narra a peça a história de Hamlet, um príncipe que está de volta à Dinamarca, sua terra natal, ao saber que seu pai faleceu. Todavia, em certa sombria noite, Hamlet vê o espectro de seu pai, um fantasma, que lhe conta quem o matou fora Cláudio, tio de Hamlet e que se casara com a Rainha, logo após a morte do seu pai(o rei) e pede que Hamlet o vingue.
A partir desse momento, Hamlet se devota em descobrir se é verdade a revelação do fantasma de seu pai e decide produzir uma pequena peça, onde seria encenado Cláudio pingando veneno no ouvido do rei e, mais tarde, casando-se com a rainha (a mãe de Hamlet).
Quanto o atual rei vai assistir a peça teve uma reação que comprova as suspeitas de Hamlet e, a partir de então, o príncipe convive com conflito interno sobre se vingar ou não e, ainda, possui outros cruéis questionamentos.
Aliás, toda a qualidade do enredo de Hamlet é exatamente por trazer a baila os conflitos íntimos do príncipe da Dinamarca, de onde aliás,
há ótimas passagens
Depois de confirmar quem matara seu pai, Hamlet passará a se fingir de
louco, galgando assim liberdade para agir e planejar uma possível vingança.
A peça é repleta de monólogos extensos e dotados de cunho filosófico e que tanto nos fazem refletir sobre a natureza humana,
especialmente, sobre o autocontrole.
No fundo, o príncipe é intensamente trágico e emotivo. Há quem o chame de misógino, devido certas falas, principalmente devido a sua relação com a sua mãe que é de intensa revolta, e também quando faz seu papel de louco junto a Ofélia, diante de seu interesse amoroso.
Em Hamlet explora-se a solidão da existência humana sendo uma trama complexa com muitos matizes. Foi lá que encontrei na fala
de Rosencrantz a frase de que a velhice é, segundo dizem, uma segunda infância.