"OLHO VIVO, PORQUE CAVALO NÃO DESCE ESCADA!"

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Sábado, 8 de Dezembro de 2018

Do que já vivi nessas mais de seis décadas, quase sete, de vida, dou-me ao direito de analisar a performance da imprensa brasileira, nesses muitos veículos que possuem. E, infelizmente, andam escapando uns poucos profissionais dessa área, naquilo que costumamos dizer de capacidade e seriedade plenas que fazem, não se deixando levar por preciosismos, tampouco estrelismos.

Costumo ouvir a Rádio CBN quase que diariamente. E já o faço há um bom tempo. Daí poder medir o modo como era e como é sua atuação nos dias atuais. E percebo diferenças que já não me agradam tanto como antes.

Mas como não há o que fazer, haja vista que não possuo condições de escolher o profissional que nela atuará em sua programação diária, escolho os que gosto de ouvir e deixo os demais de fora dessa minha audição.

Também há uns quadros diários que ouço com frequência. Um deles é o do Jorge Lucki, que disserta sobre vinhos. E com uma capacidade extrema naquilo que transmite. E ontem à tarde, ouvi o quadro "Um Pulo em Paris", com a jornalista Adriana Moysés, que fala direto da França, semanalmente, abordando uma série de questões relevantes.

Então, quando me deslocava de carro para casa, a ouvi falar sobre as questões envolvendo as manifestações dos "Coletes Amarelos", que andam causando horrores por lá, já saindo da normalidade e extrapolando certos limites, a ponto das autoridades estarem preocupadas com o desfecho de tal situação.

É interessante ressaltar que a orquestração desse movimento é feita pelas redes sociais. Mas que já anda passando dos limites do aceitável, porque pessoas daquelas que chamamos de sem noção, acabam por se envolverem de forma equivocada, trazendo contratempos para si e para o país, simultaneamente.

E as autoridades já andam prendendo gente que nem sabe se explicar porquê envolveram-se naqueles protestos. Uns dizem que como viram outros protestando e quebrando algo ao redor, resolveram fazer o mesmo. E aí lembramos da música que conta a história do "sujeito que entrou de gaiato, no navio", sem saber o porquê fez.

Mas isso anda acontecendo no mundo inteiro, onde pessoas que acessam um computador e a internet, acabam participando de redes sociais, sem ter a exata noção do perigo que as rondam. E, claro, a corda só arrebenta do lado mais fraco: do ingênuo.

Ruim é perceber-se que essa movimentação e esse novo estilo de manifestação está aumentando mundo afora, parecendo, até, ter saído do controle. De tudo e de todos. Assim, vamos tomando conhecimentos de atos e fatos da maior gravidade e resultados, ao final, funestos e trágicos.

É bom que passemos a observar a tudo e a todos de uma forma mais criteriosa, doravante. Só assim evitaremos cair em esparrelas e arapucas, livrando-nos de sérias situações ao final.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 08/12/2018
Código do texto: T6521799
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