A Retórica e a Coação
A Retórica e a Coação
Qual a diferença entre Mente Armada e Mão Armada?
A mente armada se utiliza da retórica, arte de persuadir, que no século XVI foi a principal característica do movimento barroco para compenetrar o povo a aceitar a imposição da Igreja. Coage a vítima a participar indiretamente dos seus planos. Uma arte magnífica que conquista a confiança daquele que está preste a entregar em mãos todos os seus bens em troca da prosperidade. Uma venda cobre os olhos da desconfiança e passo a passo a presa vai se tornando mais fácil. Créditos são depositados em sua mente e a expectativa da chegada do grande dia é intensa para ambos. Zeros que seriam acrescentados à direita são transformados em pelotão à esquerda, é a falência do surdo.
A mão armada se utiliza da pistola e covardemente impõe uma submissão ao cidadão trabalhador, dono de propriedade conquistada com o suor da batalha diária. Há um momento de tensão, uma rápida investida que resulta da perda imediata dos bens. Os olhos estão atentos a cada ação daqueles que não conseguem viver conivente com as regras, que vivem às margens da sociedade. Uma simples reação pode se transformar em tragédia e zeros não significariam mais, é a derrota do inocente.
Uma coisa é comum. As armas contêm a mesma finalidade, a destruição do sonho do trabalhador que fora ludibriado ou envergonhado. Não existe diferença entre os dois crimes, ambos destroem expectativas e a sentença desta proposição é única e verdadeira.
“Há duas coisas que o SENHOR Deus detesta: que o inocente seja condenado e que o culpado seja declarado inocente.” Provérbios 17:15.