Só de passagem...
[...] O homem torna-se livre quando encontra seu próprio lugar. A fraternidade humana consiste na ajuda dada ao outro para que possa encontrá-lo.
Basarab Nicolescu
O Astro Rei está nu. E nos faz ver. E nos aquece. E faz dia.
O Mesmo não é mais o mesmo. (O mundo vagando a esmo, quiçá fora de sua órbita)
Tudo terminará sem igual. Uma oração antiga e sem ponto final.
Os anseios são os mesmos de anteontem; sentimos os mesmo medos, nutrimos as mesmas dúvidas, guardamos os mesmos segredos que os Sumérios – e as civilizações anteriores a eles, com todos seus mistérios...
A crônica é a mesma de décadas atrás.
A Teoria da Realidade veio para peitar toda Absolutice. Procurar conhecê-la não deveria ser nenhuma chatice.
Também a Miséria é (des)feita de Matéria. Pilhéria?
Sem graça: fica ou vai? Para ou passa? Pari passu? Ai!
O próximo Passo (Etapa etc., se assim o desejar definir) é a "Esquizogênese" (pedimos licença à Biologia por ressemantizar o termo). Uns a tomarão por "O Nascimento da Loucura" (Foucault, queira me perdoar pelo impensado plágio, sim? Nietzsche, a Tragédia nada tem a ver com isso; tampouco a Moral). Talvez o menos inexato seria atribuir-lhe um significado de "A Origem do Caos". O momento exato em que o todo se parte em inúmeros pedaços e passa a ocupar mais espaços. Um Buraco Negro talvez pudesse remeter a isso. Com seu assim chamado "horizonte de eventos".
Tem início um novo fim (per se).