Amigão
Ziggy Marley é muito bom! Um ser especial. Não me refiro ao filho do cantor jamaicano que se consagrou no reggae, mas ao meu amigo poodle que esse ano completou quinze anos. Ele é branquinho e de porte médio, pelo pouco encaracolado. Só ouço seu latido quando outro cão se aproxima da nossa casa. Ele apronta uma correria que até parece ser mais jovem. Ele gosta do convívio e já nos acostumamos a abrir a porta da cozinha, atendendo o chamado insistente das suas patas arranhando a beirada próxima do batente.
Uma marca registrada do Ziggy é fazer seu "número dois" na garagem. Até aí tudo bem, normal o animal escolher um local longe da sua casinha, mas o interessante é que todos os dias que vou sair, me deparo com aquela coisa, bem na direção dos pneus do meu carro. Parece até que usa uma mira eletrônica ou um outro equipamento para identificar as coordenadas geográficas do ponto onde será depositado o descarte.
As vezes eu fico imaginando ele produzindo o tal feito e depois, escondido, ficaria rindo quando o carro passasse por cima e fizesse "ploft". E quando eu me queixo com a pá e a vassoura, imagino ele frustrado a reclamar de mim em resmungos, protestando sobre o fim à brincadeira.
Mas eu não brigo com o meu cãozinho não. Ele está coberto de razão. Está idoso e ainda tem disposição para, a qualquer hora do dia ou da noite, receber-me alegre e contente quando passo pelo portão.
Ziggy Marley é muito bom! Um ser especial. Não me refiro ao filho do cantor jamaicano que se consagrou no reggae, mas ao meu amigo poodle que esse ano completou quinze anos. Ele é branquinho e de porte médio, pelo pouco encaracolado. Só ouço seu latido quando outro cão se aproxima da nossa casa. Ele apronta uma correria que até parece ser mais jovem. Ele gosta do convívio e já nos acostumamos a abrir a porta da cozinha, atendendo o chamado insistente das suas patas arranhando a beirada próxima do batente.
Uma marca registrada do Ziggy é fazer seu "número dois" na garagem. Até aí tudo bem, normal o animal escolher um local longe da sua casinha, mas o interessante é que todos os dias que vou sair, me deparo com aquela coisa, bem na direção dos pneus do meu carro. Parece até que usa uma mira eletrônica ou um outro equipamento para identificar as coordenadas geográficas do ponto onde será depositado o descarte.
As vezes eu fico imaginando ele produzindo o tal feito e depois, escondido, ficaria rindo quando o carro passasse por cima e fizesse "ploft". E quando eu me queixo com a pá e a vassoura, imagino ele frustrado a reclamar de mim em resmungos, protestando sobre o fim à brincadeira.
Mas eu não brigo com o meu cãozinho não. Ele está coberto de razão. Está idoso e ainda tem disposição para, a qualquer hora do dia ou da noite, receber-me alegre e contente quando passo pelo portão.