A ESMOLA NÃO É MOLA, SÓ AMOLA E PERPETUA A POBREZA
Meritocracia, o mito que alimenta as desigualdades
(Futuro juiz ou médico, basta ele querer)?
Vi estes dizeres num post com a foto de um menino pobre e maltrapilho, dando a entender a defesa das bolsas e cotas.
Comentei:
Dê-lhe alimento, saúde, trabalho digno para ele alimentar a família e conseguir educá-la. Pode até não ir para a faculdade, mas seus filhos irão, serão bem sucedidos e serão esclarecidos quanto a programação familiar e qualidade de vida. Talvez nesta sua segunda ou terceira geração (filhos e/ou netos) desse guri da referida foto, tenhamos erradicado definitivamente a pobreza. Mas os sentimentalistas se opõe e padres e políticos não deixam, pois vivem de e para a manutenção eterna desse "status quo".
Se me derem para escolher os três maiores males da humanidade, citaria: a pobreza, a religião e a política. A primeira mantém as outras duas e estas não sobrevivem sem a primeira. É um círculo vicioso, e, nesta época de torcidas e extremismos, podemos até denominar de "circo" vicioso.
O bom governante, o justo, tem que substituir gradativamente e de maneira definitiva o Bolsa Família pelo Bolsa Emprego e investir no ensino básico e fundamental com qualidade e proficiência.
Só assim acabaremos com a pobreza e daremos oportunidade à religião e à política de se dignificarem e procurarem o seu verdadeiro e original papel na sociedade.
Armand de Saint Igarapery - textos no Face e no Recanto das Letras