O paradigma da lente, um ponto de vista diferente
É o final de tarde de uma terça feira quente, fez 38º celsos a maior parte do dia, depois de dirigir o dia inteiro fazendo entregas de uma empresa de cosméticos, estou em casa precisando de banho para o descanso de uma nova jornada do dia seguinte. Ontem eu também trabalhei, foi como o dia de hoje, o mesmo bairro porem ruas diferentes. Sem contar o fato de ter sido roubado 20 dias antes, fiquei três dias sem ir resolvendo pendências do ocorrido e um dia de descanso, trabalhei por mais três dias e entres esses descansei um domingo, na quarta comecei uma seqüência de 10 dias sem ir trabalhar fora o domingo.
Estudei nesse período para uma semana de provas da graduação em psicologia que faço na faculdade Anhaguera de São Bernardo, mas de fato estava cansado, física e mentalmente.
Observando o bairro de longe pelas janelas do meu quarto observo o movimento, a mudança do bairro, o aumento do movimento, do transito, do barulho. Os sons dos carros do bailes funk, das motos que passam fazendo aquele barulho insuportável, é possível vê muitas coisas, como as pessoas mudam, suas casas, suas vidas, o bairro. Mudamos de presidente, de políticos, de religião, de mulher, de casos, pairamos ao abismo e depois voltamos.
Somente observando..