ALMA NUA (Phellipe Marques)

Vou seguindo, alma nua, domador das coisas impossíveis, dispersas no tempo, no templo do amor.

Vou seguindo, alma nua, descoberto de desamor, sangue vívido no momento, no calor.

Vou seguindo, alma nua, jovem no coração, congelado no tempo, nas horas que bloqueiam a idade e a evolução.

Permita-me falar coisas sem sentido.

Florescer qualquer amor que eu tenha tido.

Permita-me viver no céu da inquietude que me fez assim.

Perto de mim, dentro de mim.

Permita que o brilho permaneça, mesmo que eu não tenha amor ou meta de vida.

Que todo sofrimento ou desilusão seja esquecida.

Que todos os meus valores sobre o mundo sejam expressados de dentro pra fora.

Não amanhã, não depois, mas agora, por favor, agora.

Permita-me crescer, expandir tua energia além do que eu possa ver, um gigante de emoções por todo o infinito.

Que eu vença a escuridão da arrogância e me torne mais bonito.

Sem motivo, só leveza, não destino, uma meta.

Viver menino; morrer poeta.

Phellipe Marques
Enviado por Phellipe Marques em 27/11/2018
Reeditado em 27/11/2018
Código do texto: T6513180
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