O apedeuta informativo

Falta para aqueles que têm certeza de, a certeza que é um perdido entre o que quer e o que faz. Com frases compradas em posts e reflexões embasadas em salas de estar repletas de achismos, o novo formador de opinião ( risos) vai se enfeitando com o esdrúxulo argumentativo. Prenhe de adjetivos – principal argumento do imbecil de hoje – vai politizando com juízo de valor e pensa que opinião é fato!

A necessidade de sequazes para cantar em coro a música desafinada é tanta que sua garganta está arranhada com discursos de ódio, contudo, o tolo, em seus achismos, afirma que é de alento. O pior ignorante é aquele que nem sabe que é, mas jura que sabe quem é!

As verdades absolutas erguidas pela observação míope, apontam destinos perdidos, caminhos incertos e rotas sem um final. Tudo com o intuito de se apontar uma ideia de estrada, porém, sem saber que o percurso não está somente no fim. E será que justifica o meio?

Nada presta se sai do seu conceito formulado por equações pueris. Tudo é vazio, caso não seja preenchido pelo seu argumento ressentido. A avaliação do indivíduo malcriado é pautada em sua teoria conspiratória e seu inimigo de antes de ontem. Ele quer “chamar pra mão!” Risos...

Fata discernimento e coesão e coerência e mais e, tudo que conjumina intelectualidade com posicionamentos. Nada é mais ridículo que o adorno e a pintura do néscio.Na verdade, só há verdade no discurso do ditador da probidade e, fora desse contexto, tudo está errado. Certo mesmo, somente o apedeuta e sua bula informativa.

Mário Paternostro