GRITARIA DE FALSETE!

Durante os anos de 2002 e 2003, a Brigada Militar, encarregou-se da implantação do Termo Circunstanciado, no Rio Grande do Sul, depois de tentativas mal sucedidas, principalmente por areia posta na engrenagens, por pás de instituições do próprio Estado.

A retomada da implantação deu-se por decisão do Olívio Dutra, portanto um projeto de esquerda.

A ideia era esta, quando o cidadão cientificava qualquer policial, de um fato delituoso, previsto nos procedimentos da Lei 9099, de 26 de setembro de 1995, providências deveriam ser tomadas de imediato, sem a necessidade de comparecer numa delegacia, pois isto estava bem claro no Art. 69 da citada Lei:

Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

Mais simples que isto, só isto.

Até então, o patrulheiro na rua, registrava o BO - Boletim de Ocorrência e orientava que a vítima comparecesse numa delegacia para efetuar o registro.

Depois o registro ficava amontoado, junto de pelo menos outros quatro milhões, que por serem delitos de pequeno potencial, eram deixados de lado em favor dos mais graves.

A cada ano o número crescia, em média, 500 mil registros, então os doutos, que ensinavam que os criminosos começam a delinquir nos de menor potencial e depois iam subindo na escala da periculosidade, pois não são reeducados e nem punidos, coisa mais barata, sob todos os ângulos, então por que deixar para tomar providências, quando não havia mais remédio?

Isto é muita história, que será esquecida.

Numa das andanças pela implantação, eu que era encarregado da instalação dos sistemas eletrônicos, deparei-me, numa das cidades ligadas a Passo Fundo, com um comandante dissidente, que não movimentou nada, para que o interesse e necessidades dos cidadão fossem atendidas. Desmascarado, disse que era contrário, pois isto era missão da Polícia Civil. Que nada, era por ser preguiçoso. Depois de uma discussão acirrada, encaminhei a situação ao escalão superior.

Depois do episódio, já transcorridos 16 anos, encontrei-o várias vezes, a maioria, nestes últimos cinco anos, todas pelo mundo virtual, mas sem sermos amigos virtuais.

Hoje ele se diz comuna desde criancinha, portanto, meio comuna, pois sabotou parte do projeto do Olívio, seu ídolo.

Na semana passada, ele, o sabotador, cantou de galo, talvez tentando aconchegar-se com o galo missioneiro, mais precisamente, sobre o programa de "Mais Médicos", inclusive garganteando, sobre o que Bolsonaro faria para resolver a situação dos mais necessitados, problema gerado a partir da ameaça de execução do revalida.

Agora ele, o sabotador, desapareceu, mas se estiver escondidinho por ai espiando, eu respondo:

- Bolsonaro não fará nada, pois aqueles que já deveriam fazer o fizeram, contratando médicos brasileiros.

Estes que correram par resolver o problema, deve ser mantidos sob vigilância, pois ninguém faz nada gratuitamente, assim como os que fazem gritarias de falsete.

Aguardem Bolsonaro para janeiro, pois se já estão correndo, correrão muito mais.

ItamarCastro
Enviado por ItamarCastro em 24/11/2018
Reeditado em 25/11/2018
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