CÉUS COR DE ROSA
Thuto Teixeira - Andanças & Clicks -Facebook
20 de julho de 2016
(Diário de minhas andanças)
Fim de tarde de um sábado qualquer.
"Guti"!
[Minha aldeia encantada]
Algo de divino tecera um céu em róseos tons.
Rendo-me à magia do cenário enquanto um apito rasga o silêncio do vale adormecido.
Aroeiras e outras ramagens, dobram-se em reverências ao "bruto" que desliza veloz sobre as paralelas da linha férrea.
Pinheiros,quintais,arvoredos...Estremecem submissos.
O gado rumina preguiças espiando por trás das cercas aramadas.
O vale é fatiado ao meio pelo comboio apressado.
[E...O céu, é um roseiral infinito]
As primeiras luzes enquadram-se
pelas janelas feito olhares absortos,extasiados ante a exuberância do possante e ao crepúsculo que descortina-se.
Fragmentos da porção menino que ainda me habitam,sorvem gulosamente a poção mágica do instante.
[ O trem cruza soberbo! Senhor da verdade! Senhor da razão! ]
Pouco a pouco a dormência do vale encantado vai se recompondo e um eco cada vez mais rouco delata o distanciamento do comboio da tarde.
Longe de casa,acordo para um tempo de voltar.
Tomado por uma pueril sensação de êxtase,retorno com as imagens recém colhidas,pulsando em meus pensamentos.
As primeiras estrelas paridas - dizem-me os botões-devem ser meninas.
[ Nasceram em lençóis cor de rosa ]
Curiosas elas, as estrelas, espreitam-me!
Ao longo do caminho,sou aos poucos transformado em vulto.
Junto-me à tantos outros e a penumbra...
Abocanha-nos !
...Com a gulodice da "boca da noite"
Joel Gomes Teixeira
Thuto Teixeira - Andanças & Clicks -Facebook
20 de julho de 2016
(Diário de minhas andanças)
Fim de tarde de um sábado qualquer.
"Guti"!
[Minha aldeia encantada]
Algo de divino tecera um céu em róseos tons.
Rendo-me à magia do cenário enquanto um apito rasga o silêncio do vale adormecido.
Aroeiras e outras ramagens, dobram-se em reverências ao "bruto" que desliza veloz sobre as paralelas da linha férrea.
Pinheiros,quintais,arvoredos...Estremecem submissos.
O gado rumina preguiças espiando por trás das cercas aramadas.
O vale é fatiado ao meio pelo comboio apressado.
[E...O céu, é um roseiral infinito]
As primeiras luzes enquadram-se
pelas janelas feito olhares absortos,extasiados ante a exuberância do possante e ao crepúsculo que descortina-se.
Fragmentos da porção menino que ainda me habitam,sorvem gulosamente a poção mágica do instante.
[ O trem cruza soberbo! Senhor da verdade! Senhor da razão! ]
Pouco a pouco a dormência do vale encantado vai se recompondo e um eco cada vez mais rouco delata o distanciamento do comboio da tarde.
Longe de casa,acordo para um tempo de voltar.
Tomado por uma pueril sensação de êxtase,retorno com as imagens recém colhidas,pulsando em meus pensamentos.
As primeiras estrelas paridas - dizem-me os botões-devem ser meninas.
[ Nasceram em lençóis cor de rosa ]
Curiosas elas, as estrelas, espreitam-me!
Ao longo do caminho,sou aos poucos transformado em vulto.
Junto-me à tantos outros e a penumbra...
Abocanha-nos !
...Com a gulodice da "boca da noite"
Joel Gomes Teixeira