OLHANDO AO REDOR MAS TAMBÉM PARA DENTRO DE SI
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Quinta-feira, 22 de Novembro de 2018
Penso ser bastante relevante alguém passar a observar os fatos que o envolvem nessa vida, bem como às outras pessoas com as quais convive. E tal convivência abrange os muitos âmbitos. O primeiro deles é o familiar. Mas existem vários outros, não necessariamente em ordem de importância porque nesse aspecto não deve haver nenhuma diferença nesses convívios, haja vista que fazem parte de nossas vidas e na de todos.
Para quem possui ou alcançou a terceira idade, fica muito claro a diferença dos tempos, onde se vivia de um certo modo e hoje vive-se de outro. E muito diferente do outrora. Porque, basicamente, as mudanças profundas que se deram nesses anos todos, a conceitual, a que envolve a moralidade, foi a que mais sofreu alterações.
A sabedoria popular desenvolveu os famosos ditados, aforismos, os quais possuem conteúdos profundos de ensinamentos. Mas, infelizmente, poucos são aqueles que se interessam em conhecê-los. E hoje em dia nós sabemos que as práticas de leitura estão em segundo plano na vida de muitos, talvez de todos. E sem tais, é quase impossível absorver-se esses e outros ensinamentos e conhecimentos.
Mantendo uma atitude de atenção um pouco apurada, pode-se observar um fato: há pessoas que subestimam seus semelhantes de forma absurda. E pelos motivos mais fúteis e levianos do mundo. E o primeiro deles é o da aparência física. Mas existem muito outros motivos que envolvem tais situações.
Seguindo nessa mesma observação apurada, pode-se verificar a ação, por parte de alguns, no aspecto da inveja e do despeito, causadas por muitos motivos. Digamos que pela falta de capacidades. Também pela inaptidão. Aquele que os expressa em relação a alguns, não possui auto análise e nem auto crítica que lhe dê condições de observar as diferenças entre si e àquele que discrimina.
Mas, infelizmente, desde que o mundo é mundo já se observa tais situações. E elas são responsáveis por inúmeras delas que acabam causando e criando distorções, diferenças e atritos entre muitos. E Freud e seus pares, que se debruçaram desde muito a criar matérias buscando explicar isso, não conseguiram, de jeito nenhum, justificar tantos absurdos. Muito menos neutralizá-las ou anulá-las. E é assim que vivemos nesse mundo que está aí.