CACOFONIA. AO AMIGO BERNARD. 7

“Os iniciados mais corajosos enfrentam sua cacofonia interior de distrações para ver o que está em espera debaixo da distração, que está precisando de amor próprio e cura. Linda crônica, Celso, abraço e bom dia.”

Só tem amor próprio quem tem amor ao próximo, urge não descuidar, meta permanente de meu sangue, sem cisões ou interrupções, como o símbolo do círculo, aliança das permanências firmes e decididas, sem retornos ao primitivismo conhecido das sebes humanas, persistentes na luta da prevalência das menoridades da vontade, arraigadas na insuficiência de baixo teor, majoritária nas gentes.

Temos que curar a quem descura, mas não se pode ir até onde a utilidade se torna inútil, perdida na disfunção e na impossibilidade neuronal da compreensão. O cerebelo como limite é espaçoso, faz escola na biologia.

A distração não deve estar distraída, não pode estar errante na impossibilidade da mais primária função, o entendimento. As disfunções estão nos pódios, o convencimento da lógica é precário. Ninguém ajuda nem salva o salvacionismo, os profetas continuam a pregação do que foi, já não é nem virá a ser, conhece-se.

Preciso e necessário, portanto, em “start” luminoso, ligar a íris do alerta que dá curso ao rio químico que leva ao coração, ao interior silencioso sacralizado na “espera”, para não se perder e exceder na temática desimportante. Essa a cacofonia que esbarra na difusão do principal e a nada edificante leva. Só faz tornar muda a “preghiera” ornada do italiano, que não pode ser esquecida, no diálogo com suas raízes e na elevação ao fluido imaterial do éter.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 20/11/2018
Reeditado em 11/01/2019
Código do texto: T6507285
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