UM BRASIL NOJENTO RIDÍCULO
E VIOLENTO
E VIOLENTO
O BRASIL virou um país nojento, ridículo e violento, pois o humor perdeu a graça, á musica perdeu a poesia, a mulher perdeu a feminilidade, a religião perdeu a fé, o pai perdeu a autoridade, o professor perdeu o respeito, o cônjuge perdeu a fidelidade, o cidadão perdeu a opinião, o jornal perdeu a denuncia, a televisão idiota fisgou aos telespectadores imbecis com mentiras e perdeu a programação familiar, o poeta perdeu o publico alvo, o político perdeu a honestidade e o povo perdeu o gosto pela leitura, pela cultura e perdeu o barulho de se revoltar diante do caos social!
Vivemos em uma nação que não podemos da á opinião porque pode ser diferente do ponto de vista dos outros! Não podemos falar o que pensamos porque pode ser bullying com os gordos, com os magros, com os feios, com os bonitos, com os burros, com os néscios, pode ser racismo, homofobia, atentado ao pudor e por ai se vai... Não posso ser contra aos héteros porque os machistas me atacam! Não posso ser contra as mulheres porque as feministas me trucidam! Não posso ser contra aos homossexuais porque os gays e as lésbicas me esculacham no Facebook. Não posso falar “eu”, “eu penso desse jeito...” porque me impuseram que o politicamente correto é dizer: “nós” os “Petralhas” e “eles” os “Coxinhas”! Não posso me masturbar diante dos vídeos eróticos porque os psicólogos me dizem que sou viciado em pornografia. Preciso fazer uma terapia para curar tal distúrbio psicológico afetivo! Não posso ficar triste dentro de casa porque meus pais logo me dizem que estou depressivo e os psiquiatras me prescrevem tomar um antidepressivo, um Rivotril da vida! Se alguém me perguntar o que acho mesmo de alguma coisa neste país? A minha resposta vai ser a mais hipócrita de todas: “-não sou contra e nem a favor, muito pelo contrário?”. Aqui as pessoas ficam em cima do muro, pois de lá de cima pode se vir o lado mais vantajoso para o crocodilo pular!
Neste Brasil nojento, ridículo e agressivo só me resta uma única posição que é a de ser um hipócrita, dissimulado e falso como os políticos, as mulheres, os amigos e as cobras... Tenho que dizer tudo que finjo sentir para não desagradar aos imbecis que não me aceitam como sou, como gente, como diferente e único neste mundo!
DO LIVRO: "LER CRONICAS NO COLETIVO PARA MANTER O CEREBRO VIVO", P. 32-33, DO POETA BIRCK JUNIOR.
Vivemos em uma nação que não podemos da á opinião porque pode ser diferente do ponto de vista dos outros! Não podemos falar o que pensamos porque pode ser bullying com os gordos, com os magros, com os feios, com os bonitos, com os burros, com os néscios, pode ser racismo, homofobia, atentado ao pudor e por ai se vai... Não posso ser contra aos héteros porque os machistas me atacam! Não posso ser contra as mulheres porque as feministas me trucidam! Não posso ser contra aos homossexuais porque os gays e as lésbicas me esculacham no Facebook. Não posso falar “eu”, “eu penso desse jeito...” porque me impuseram que o politicamente correto é dizer: “nós” os “Petralhas” e “eles” os “Coxinhas”! Não posso me masturbar diante dos vídeos eróticos porque os psicólogos me dizem que sou viciado em pornografia. Preciso fazer uma terapia para curar tal distúrbio psicológico afetivo! Não posso ficar triste dentro de casa porque meus pais logo me dizem que estou depressivo e os psiquiatras me prescrevem tomar um antidepressivo, um Rivotril da vida! Se alguém me perguntar o que acho mesmo de alguma coisa neste país? A minha resposta vai ser a mais hipócrita de todas: “-não sou contra e nem a favor, muito pelo contrário?”. Aqui as pessoas ficam em cima do muro, pois de lá de cima pode se vir o lado mais vantajoso para o crocodilo pular!
Neste Brasil nojento, ridículo e agressivo só me resta uma única posição que é a de ser um hipócrita, dissimulado e falso como os políticos, as mulheres, os amigos e as cobras... Tenho que dizer tudo que finjo sentir para não desagradar aos imbecis que não me aceitam como sou, como gente, como diferente e único neste mundo!
DO LIVRO: "LER CRONICAS NO COLETIVO PARA MANTER O CEREBRO VIVO", P. 32-33, DO POETA BIRCK JUNIOR.