MINHAS CANETAS COLORIDAS
Quem tem paixão por canetas?
Ou sou eu o único “louco”?
O problema é que elas não resistem ao meu “charme” e eu muito menos ao charme delas.
São tão bonitinhas! Ah, e quanto mais colorida melhor.
Quando as vejo penso em quantos quilômetros de poesias existem em cada uma delas, então não resisto a esse encanto e compro. Mas é muito triste quando uma delas do nada resolve morrer, como se fosse um ventrículo que deixa de irrigar o coração, tinta dura, sem nenhuma função mais. A tristeza se abate, mas logo é substituída por uma tinta fresquinha de outra caneta, uma espécie de transplante bem sucedido.
Elas fazem parte inteiramente da minha vida e mesmo que o teclado do meu celular e computador o queira substituir é impossível, pois além daquela belíssima poesia contida nelas ainda há a possibilidade de colorir o papel de imaginação, uma flor aqui, uma paisagem acolá, por mais que eu não saiba desenhar.
Essa minha paixão é tão intensa que já pensei delas me divorciar, mas seria como desligar a AORTA e deixar de levar sangue oxigenado ao restante dos órgãos até o desfalecimento total do corpo.
JOEL MARINHO
Quem tem paixão por canetas?
Ou sou eu o único “louco”?
O problema é que elas não resistem ao meu “charme” e eu muito menos ao charme delas.
São tão bonitinhas! Ah, e quanto mais colorida melhor.
Quando as vejo penso em quantos quilômetros de poesias existem em cada uma delas, então não resisto a esse encanto e compro. Mas é muito triste quando uma delas do nada resolve morrer, como se fosse um ventrículo que deixa de irrigar o coração, tinta dura, sem nenhuma função mais. A tristeza se abate, mas logo é substituída por uma tinta fresquinha de outra caneta, uma espécie de transplante bem sucedido.
Elas fazem parte inteiramente da minha vida e mesmo que o teclado do meu celular e computador o queira substituir é impossível, pois além daquela belíssima poesia contida nelas ainda há a possibilidade de colorir o papel de imaginação, uma flor aqui, uma paisagem acolá, por mais que eu não saiba desenhar.
Essa minha paixão é tão intensa que já pensei delas me divorciar, mas seria como desligar a AORTA e deixar de levar sangue oxigenado ao restante dos órgãos até o desfalecimento total do corpo.
JOEL MARINHO