Crônica ideológica e doutrinadora
Crônica ideológica e doutrinadora
Explícito ou velado, o discurso está carregado de ideologia. O relevante é fazer a reflexão em torno, no qual, leva-se a uma criticidade e torna, aquele que participa da tertúlia, crítico. O debate agora é esse: o professor doutrina, aponta ou apresenta? Ele ensina? A pergunta então é a seguinte: os formandos de outrora, profissionais que se dizem capacitados, aprenderam onde e com quem? Não me venham com respostas pueris e diálogos prontos. Minha paciência não é britânica!
A doutrina poderia ter vindo com o Ensino Religioso (católico) nem por isso todos seguiram na fé. As Técnicas Comerciais apresentavam resultados positivos, tornei-me um fracassado comercialmente. O.S.P.B era explicitamente ensinada e... a desorganização social e política está presente, resultado daqueles que no passado aprenderam sobre essa “área do conhecimento”. E.M.C. mostrava tudo e direcionava mais, contudo, não há pessoas éticas ( bastam ver/ler comentários pelas redes sociais) e o civil é servil, confuso em conceitos. Além disso, Educação física – os corpos, então, deveriam estar esbeltos de saúde – que era prática constante. Educação artística não produziu Picassos e, nem por isso, os borrões não serviram para pintar o rascunho da vida. Mas, tudo tem uma ideia e ideologia, só tolos acham que em um simples diálogo não há.
Agora, calar quem faz falar, isso sim, é doutrinar!
Deveríamos, então, silenciar os Juízes e seus vieses ideológicos; médicos e suas receitas do mesmo; dentistas e seus sorrisos vendidos; advogados e suas defesas venais; arquitetos e seus desenhos sem cores; bêbados e as suas verdades; o ignorante e a sua opinião; o herói e a sua fraqueza. Silêncio é voz de apedeuta- promíscuo!
Doutrinar não é apresentar.
Cuidado! Atenção!
Aprenda a refletir e verá que a competência é ensinada, a doutrinação está em tudo.
Na fé, na fidelidade, no amor, tudo é ideologia e doutrinação!
Quero avisar, essa crônica encontra-se cheia de ideologia e está pronta para a doutrinação.
Mário Paternostro