Liberdade
A todos aqueles que vierem a ler esta crônica podem apostar que saiu de um coração que sempre quer ver o melhor, para todos os que o cercam, e principalmente, os mais distantes.
Vou dar a receita a todos que amam a liberdade. Por mais que tenham preocupações com a vida cotidiana, muito normal neste mundo material, se estiverem livres, principalmente, na parte material. Sintam-se felizes por que é muito difícil se alguma coisa proíbe você de andar e de se locomover. Vocês irão, aos poucos, sentindo que trocariam todos os problemas por um caminhar livre, normal.
E vou dizer porque. Eu sou um voluntário de um centro espírita . Muito humildemente fui aceito lá. estava presente em reuniões às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre modestamente participando dos trabalhos espirituais. E eu era muito feliz. Éramos uma família. De repente eu tive uma pequena infecção no tornozelo direito, decorrente de uma pequena batida. Como, aparentemente, não era caso para médico lavei muito bem com água, álcool e arnica. E para mais segurança coloquei um pouco da pomada cataflan. Como o calçado não atingia o local continuei a frequentar as reuniões. Nada estava me impedindo, E eu sempre atento. Entretanto, o machucado começou a doer mais e uma dermatologista pediu para eu parar um pouco de trabalhar como voluntário. Para fazer repouso.
Isso foi em agosto e até hoje não me recuperei.
Então eu vejo que um simples raspão tira a sua liberdade.
Vamos amar a liberdade. Para mim é o ar que eu respiro. É a luz que eu enxergo. Mas tenho fé que um dia Deus, Nosso Pai, irá me libertar desta prisão.