Toda mágica um dia termina

Cotidianas constatações falseiam o irreal e nos mostram que as belezuras da vida são efêmeras e revitaliza-las é atitude para pessoas estrênuas, ou, como se diz na minha terra “ vou contar uma coisa pro cê, se não for assim pode largar mão”.

Esse falar minerês recorda-me o fato de que existem dois brasis, o que ser quer e o que se tem; o tangível, o que sonhamos, mas em vão posto que o país construído pela vida e artes correlatas é um híbrido que não se sustenta.

Talvez seja isso o que nos apalhaça, no entanto, nem tudo está perdido ou, como canta a exuberante Fafá, há inda infinda alguma luz e “essa paixão ainda me guia”.

Luizinho Trocate
Enviado por Luizinho Trocate em 16/11/2018
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