Toda mágica um dia termina
Cotidianas constatações falseiam o irreal e nos mostram que as belezuras da vida são efêmeras e revitaliza-las é atitude para pessoas estrênuas, ou, como se diz na minha terra “ vou contar uma coisa pro cê, se não for assim pode largar mão”.
Esse falar minerês recorda-me o fato de que existem dois brasis, o que ser quer e o que se tem; o tangível, o que sonhamos, mas em vão posto que o país construído pela vida e artes correlatas é um híbrido que não se sustenta.
Talvez seja isso o que nos apalhaça, no entanto, nem tudo está perdido ou, como canta a exuberante Fafá, há inda infinda alguma luz e “essa paixão ainda me guia”.