PROGRAMA "NOSSOS MÉDICOS" – SUGESTÃO
Prezado Presidente:
Escrevi um livro recentemente com diversas crônicas, sendo muitas sugestões para o Governo, como “Desarmando o morro”, “Reforma Agrária”, “Médicos Importados? ”, “Bolsonaro – não pela emoção, mas pela razão“, entre outras, inclusive fazendo e explicando o porquê do “dever” de se eleger o “capitão”. Resumindo, entrei na turma do “fiz de graça”! O livro foi remetido ao candidato, agora presidente, através do PSL Nacional, sem, contudo, ter recebido qualquer resposta, o que entendo devido às prioridades de campanha. Nome do livro “SAÍ DO FACE – Peguei a tangente à direita! ” (Os textos foram retirados da página do Facebook onde publico com o pseudônimo de Armand de Saint Igarapery).
Agora, venho ao DD. Presidente e/ou Equipe de Transição, apresentar uma sugestão para o Programa Mais Médicos.
Como tenho relacionamento com a Aeronáutica, devido à minha passagem pela EPCAR – Escola Preparatória de Cadetes do Ar, e mantido com as reuniões mensais com a FAM – Força Aérea Mineira, de cuja diretoria faço parte, venho sugerir uma ideia que acredito viável.
Em Lagoa Santa – MG, a FAB – Força Aérea Brasileira, mantém o CIAAR - Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica – onde faz concurso e adaptação de candidatos ao oficialato em carreiras auxiliares, como psicologia, odontologia, medicina, enfermagem, pedagogia, entre outras. Já é referência e vem cumprindo sua missão há longos anos.
Como o contrato com a OPAS (Organização Pan-americana de Saúde), que é “atravessadora” com o governo de Cuba, está para ser extinto, sugiro:
1) Aproveitar a experiência do CIAAR para fazer uma admissão de profissionais para ingressarem na FAB como médicos oficiais. Isso lhes permitirá “carreira” e disposição para trabalharem nos mais longínquos rincões como médicos e paramédicos militares.
2) Os candidatos poderiam ser recém-formados do Brasil e do exterior; sendo que para os cubanos que aqui trabalham teriam certificados com pontos de titulação (o que é diferente de cotas) e teriam tolerância quanto à idade, para sermos justos e abrangentes.
3) A provas seriam em português e espanhol, pois muitos cubanos ainda tem dificuldade com o português e mesmo que as interpretações de termos das questões ficariam mais claras.
4) Talvez, num primeiro momento, o CIAAR não poderia atender à demanda. Para isso basta uma logística para serem adicionados à “tropa” dentro de um calendário, tipo trezentos a cada três meses.
5) Em atitude emergencial, acredito que as instruções básicas, possam ser feitas em três meses e posteriormente a manutenção em Curso de Suplemento à Distância, com provas de seis em seis meses.
6) Os profissionais estariam subordinados à unidade das FFAA mais próximas, eventualmente PM.
7) Estou citando a FAB por causa de meu relacionamento, mas acredito que a Marinha também poderia atender ao programa em parceria e com a mesma eficiência.
8) Os estudantes, durante o curso de medicina poderiam ser abordados e, se demonstrassem interesse, receberem uma orientação dos médicos militares para serviços de residência ou logo após, nas fronteiras e rincões distantes, como extensão ao serviço já prestado pelas FFAA, com isso, além de remuneração como civis durante o "estágio" receberiam também um certificado que contaria pontos no caso de se interessarem em ingressar na carreira militar, fazendo exames e frequentando o CIAAR (no caso da Aeronáutica). Com médicos militares assegura-se carreira, competência, circulação do soldo dentro de nossas divisas e demais qualidades que fazem das FFAA as instituições mais confiáveis perante a população.
9) De certa forma, poderia ser como um Projeto Rondon atualizado, o qual foi sucesso durante o Governo Militar fazendo uma integração nacional levando os universitários a conhecerem melhor a regiões mais necessitadas.
10) Quanto ao Exército, pela sua vocação para a engenharia, penso que poderia lhe ser reservado a questão de saneamento básico, construções e reconstruções de pontes e estradas, mesmo que não diretamente, mas supervisionando os editais, contratações e serviços de empreiteiras. Missão especial lhe seria dada na erradicação da seca do Nordeste e possível parceria com Israel. Acredito que em quatro anos a região possa ter um fantástico desenvolvimento e abertura de novos e promissores horizontes, resolvendo de vez o problema da pobreza.
11) Voltando ao contrato com a OPAS, acredito que o novo ministro de Relações Exteriores poderia negociar a “libertação dos cubanos” direto com o Governo de Cuba. Caso não consiga resultado, acredito que estariam dando chance a uma “Revolta dos Médicos”, o que ensejaria uma comoção internacional, apressando a queda da ditadura.
12) Queremos “Nossos Médicos”, e que os “Mais Médicos” competentes também sejam nossos! E não escravos de Cuba.
Por hora, é esta a minha contribuição.
Brasil acima de tudo, Deus acima de todos!
Atenciosamente,
Armand de Saint Igarapery - Textos no Face e no Recanto das Letras - Agora no livro "SAI DO FACE - Peguei a tangente à direita".