Milionários de leituras
Quantos terão alcançado essa prestigiosa e emblemática marca aqui no nosso Recanto das... Leituras, por quê não? Bem, escrever é bom demais, a sensação de que se está produzindo algo, que bem lido ou não, não deixa de ser uma obra de criação.
Dia desses, umas poucas semanas faz, foi a vez do Confrade Brandão fazer a contagem regressiva, e em logo a comemoração esfuziante, explosiva de haver alcançado a marca do meio milhão. É, meu caso, contagiante contagense, é mais que meio caminho andado, os outros quinhentos virão certa e mais rapidamente, de cambulhada. Ainda mais com o perfil que você tem, de fazer leitores amigos, e amigos leitores...
Pois bem, mas quantos já milionários, devemos ter aqui entre nós? De imediato ocorrem-me os nomes de três, contudo, contados, eles devem passar da centena. Ou estou sendo por demais conservador em meus cálculos?
Marcial Salaverry, Gisele Leite e Rosa Pena, compõem esse seleto núcleo inicial, para a nossa caça à essa privilegiada, e por quê não dizer, cobiçada raça...?
Em passado relativamente ainda recente - coisa de dois ou três anos, porquanto o site tem lá seus 15 anos, mero débutant que é...- nós tínhamos escritores que surgiam e surtavam como cometas radiantes, que no placar semanal de leituras chegaram a ultrapassar mil pontos, e pontes... Hoje contudo e bem contado, essa marca tem sido bem mais modesta, amealhando até uma média de 300 pontos, com picos é claro, mas realmente bem menos brilhantes ou brigantes, e até certo ponto mais realistas aos meus olhos e molhos...
E o número de textos produzidos, nessa contagem, pouco conta. Há produtores mais parcimoniosos que, de longe, batem, em média de leituras, os caudalosos, com grande produção de composições - ou mero textículos - que é a categoria em que me vejo melhor identificado, logrando uma média bem singela de 18 ponto alguma coisa por texto
Mas essa diversidade parece-me boa para o próprio site, dando-lhe uma dimensão abrangente, generosa, como foi, pelo menos até a algumas horas, quando o Brasil ainda acolhia profissionais cubanos da área da saúde, sobretudo, em áreas mais carentes, que sem acesso aos Einsteins ou Sírios da vida, e periféricas, que, apesar dos nós ateus, desenlaçam-se e geram também filhos de Deus...