NADA SEI (BVIW)
Ah, se a força do espírito e da palavra me revelasse os segredos que ignoro, se eu não fosse obrigada a dizer tristemente que não sei; se, finalmente, eu pudesse conhecer tudo o que o mundo esconde em si mesmo e, sem mais me prender a palavras inúteis, ver o que a natureza contém de secreta energia e de eternas sementes.
Ah, se eu soubesse o que é o homem, qual a sua função, qual a sua natureza, o seu destino... Mas nada sei, então, contento-me com o que diz Santo Agostinho: “Constitui uma grande coisa o homem porque Deus o fez à sua imagem, mas o homem permanece em si mesmo um mistério”.
SE eu soubesse que é caminhando que a gente faz o caminho, seguiria em frente e quando não houvesse luz, que as estrelas me guiassem e no silêncio da noite eu pudesse observar tudo quanto dorme...
Agora, se eu soubesse quais são os meus “SEs” e os “SEs” do outro e aonde os li para lhes conferir o devido crédito, seria bem mais honesto de minha parte.
Ah, se eu soubesse o que é o homem, qual a sua função, qual a sua natureza, o seu destino... Mas nada sei, então, contento-me com o que diz Santo Agostinho: “Constitui uma grande coisa o homem porque Deus o fez à sua imagem, mas o homem permanece em si mesmo um mistério”.
SE eu soubesse que é caminhando que a gente faz o caminho, seguiria em frente e quando não houvesse luz, que as estrelas me guiassem e no silêncio da noite eu pudesse observar tudo quanto dorme...
Agora, se eu soubesse quais são os meus “SEs” e os “SEs” do outro e aonde os li para lhes conferir o devido crédito, seria bem mais honesto de minha parte.