A mentalidade administrativa que prevalece atualmente no Brasil

É muito fácil de se perceber que nos últimos 10 anos, principalmente as atividades que têm qualquer relação com o Governo, que nunca foram exemplos de eficiência, passaram a funcionar de forma ainda mais ineficiente.

O que era impensável em outras épocas aconteceu. Estatais com monopólio de mercado como a Petrobrás e Correios deram prejuízo. Objetos comprados no exterior ficam até três ou quatro meses parados na Receita Federal, ou simplesmente “desaparecem”.

Não sei que nome dar às pessoas que acham isso “normal” ou “modelo de eficiência”.

Mas quem quiser se aprofundar mais no assunto pode ir até a página do sindicato dos Bancários da Bahia, por exemplo, e descobrir até que ponto chega a irresponsabilidade e a incompetẽncia administrativa.

O referido sindicato tem 68 (sessenta e oito) cargos na diretoria. Nesse balaio, podemos encontrar, além de 26 (vinte e seis) diretorias executivas, lindezas do tipo “DIRETORIA DE CULTURA” e “DIRETORIA DE ESPORTES”. Acha normal? Então que tal “DIRETORIA PARA QUESTÕES DE GÊNERO”, “DIRETORIA PARA QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS” e “DIRETORIA PARA ASSUNTOS COM A COMUNIDADE”?.

Sabemos quem paga essas preciosidades, não é mesmo?

O que acontece nesse sindicato é o retrato da mentalidade que tomou conta do Brasil a partir de 2003 e que esperamos que seja varrida a partir de janeiro de 2019.

Argonio de Alexandria
Enviado por Argonio de Alexandria em 14/11/2018
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