Eu quero falar sobre Cem Anos de Solidão.

Eu ainda não terminei, e na verdade, a julgar pelas páginas que me restam, falta muito. E é sobre isso que quero falar. Desde Memórias Póstumas de Brás Cubas que não leio um livro tão denso. Ainda mais, eu diria. Leio duas páginas e fico com a sensação de já ter lido tanto! Em duas páginas acontece tanto... que às vezes meu fôlego sucumbe. Eu volto a leitura... repito uma ou duas frases. E canso. Mas não um cansaço ruim, que fique claro. Talvez o peso de uma solidão... talvez o peso dos cem anos. Mas no que tange o universo literário, um cansaço prazeroso. Já percebi que o Gabriel García Marques, vai me segurar por muito tempo nessa história. E não só pelo tamanho do livro, mas porque ele não sai da minha cabeça nos momentos em que não estou lendo. Eu roo unhas, eu me pergunto o que vai acontecer depois, eu enrolo o cabelo, eu sonho ... veja só. Não estou nem na metade, e aqui resenhando. Que os deuses da literatura me acalmem.

Marília de Dirceu
Enviado por Marília de Dirceu em 12/11/2018
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