UMA BOA SESSÃO DE COACHING

2.4 UMA BOA SESSÃO DE COACHING

Uma boa sessão de coaching, ao contrário do muitos poderiam pensar, não vai ser aquela feita dentro de um ambiente externo perfeito, móveis, música ambiente, extensão de tempo, conforto do ar... Não, nada disso fará uma sessão ser imersiva, mas não que tudo isso não seja importante. Mas quando os corações se entrelaçam dentro de uma sintonia e em uma conexão perfeita, pouco importa se estamos no mais luxuoso edifício da cidade ou se estamos sentados em dos tocos de árvore com uma garoa gostosa vertendo água sobre nossas cabeças.

Um momento de conexão não nos é dado senão pela empatia dos dois seres ali presentes e uma abertura muito amparada no sentimento de amor ao coachee, e vice versa... Talvez falte o café, mas compartilhar uma maça; talvez falte o calor corpóreo, mas a alma estará aquecida.

Nesses momentos de intimidade de alma costumamos nos atentar para o incalculável, para o imensurável e detalhes despercebidos por toda uma vida se tornarão gritantes de tal forma que ao expormos esses fragmentos do mais profundo dos subconscientes acordaremos como de um pesadelo sem imaginar como pudemos ter vivido tanto tempo de nossas vidas e sequer imaginado que aquele detalhe era tão assombroso e revelador ao nosso próprio respeito e o quanto nos libertarmos através da fala, nos livrou de um peso incalculável com qual convivemos décadas sem saber.

Em uma boa seção de coaching, o inesperado acontece, os insights são tão fortes que chegar a estremecer os alicerces dos nossos mecanismos de defesa mais íntimos, nos remetendo a um local dentro do infinito de nossa própria mente nunca antes pisado... O terreno da paz interior, local buscado pela imensa maioria dos mortais, mas só acessível àqueles que se dispõem a se entregarem e mergulharem nas profundezas obscuras e turvas de nossa mente, mas tendo em mãos instrumentos de abertura, de rompimento, para que juntos, coach e coachee abram paredes dentro da caverna escura da inconsciência e tragam a luz todas as nossas raízes emocionais.

É libertador poder se desconectar e olhar em volta e daí perceber que o gramado era tão verde e a água tão límpida a nossa volta, mas nossa mente só podia enxergar o mato ressecado e a sede... isso é ressignificação