Cores ao Dia da Bandeira
Já muito escrevi que aprendemos, desaprendemos e reaprendemos coisas, fatos e pessoas, de acordo com a idade e ao passar do tempo. Compreendemos umas coisas no começo da vida; outras na adolescência e durante a maturidade, mas só começamos a enxergar melhor os fatos no ápice da experiência da vida. E só paramos de aprender quando morremos: a morte é a última experiência ou a derradeira lição. Enquanto sucedem essas fases, haja cores, haja símbolos.
O maior ensinamento que tive sobre o simbolismo da Bandeira Nacional foi o da Professora Francinete, no Grupo Escolar Dr. José Maria, em Pilar, bem ao lado da Igreja Matriz. Ainda hoje esses patrimônios preservam as mesmas arquiteturas, com os mesmos mosaicos que me fazem pisar nos tempos e chão da minha infância. A Professora dizia que, na Bandeira, “cada cor tem um sentido ou quer dizer uma coisa”, e também que elas não significam apenas um partido, uma facção política; se tal símbolo é nacional, então pertence a todos nós brasileiros. Que o verde representa a natureza ou o verde do nosso país, sobremaneira nossas florestas, nossas matas. Deixava para o fim o azul (céus, mares e rios), para logo admoestar que o amarelo se identificava com o ouro, com as nossas riquezas minerais, bens inalienáveis da nossa gente, do nosso povo.
Quando a bandeira foi desenhada, em 19 de novembro de 1889, o nosso maior ouro já era o petróleo. Desde então, lutaram os brasileiros, gritando: “o petróleo é nosso”! Mas, hoje, num cinismo sem igual, num tipo desvairado de corrução, uns entregam, a preço de banana, essa riqueza, “70% do pré-sal” aos interesses estrangeiros. Assim tal capital estrangeiro passará a manobrar e a nos ditar o preço da gasolina que carrega o feijão e do gás que cozinha a nossa comida. Tudo sob o maquinado pretexto de que “o brasileiro não sabe gerir o que é público”, alegando ainda que essas “ricas reservas nos são onerosas ou é melhor não possuí-las”. Compreenda: para economizar milho, vende-se a galinha de ovos de ouro... Tais entreguistas serão julgados pela história por também esvaziarem o significado das cores da nossa bandeira. Afinal, após o vendaval desse interesseiro e bem pago entreguismo, o que simbolizará o amarelo, “no amado pavilhão do nosso Brasil”?
Já muito escrevi que aprendemos, desaprendemos e reaprendemos coisas, fatos e pessoas, de acordo com a idade e ao passar do tempo. Compreendemos umas coisas no começo da vida; outras na adolescência e durante a maturidade, mas só começamos a enxergar melhor os fatos no ápice da experiência da vida. E só paramos de aprender quando morremos: a morte é a última experiência ou a derradeira lição. Enquanto sucedem essas fases, haja cores, haja símbolos.
O maior ensinamento que tive sobre o simbolismo da Bandeira Nacional foi o da Professora Francinete, no Grupo Escolar Dr. José Maria, em Pilar, bem ao lado da Igreja Matriz. Ainda hoje esses patrimônios preservam as mesmas arquiteturas, com os mesmos mosaicos que me fazem pisar nos tempos e chão da minha infância. A Professora dizia que, na Bandeira, “cada cor tem um sentido ou quer dizer uma coisa”, e também que elas não significam apenas um partido, uma facção política; se tal símbolo é nacional, então pertence a todos nós brasileiros. Que o verde representa a natureza ou o verde do nosso país, sobremaneira nossas florestas, nossas matas. Deixava para o fim o azul (céus, mares e rios), para logo admoestar que o amarelo se identificava com o ouro, com as nossas riquezas minerais, bens inalienáveis da nossa gente, do nosso povo.
Quando a bandeira foi desenhada, em 19 de novembro de 1889, o nosso maior ouro já era o petróleo. Desde então, lutaram os brasileiros, gritando: “o petróleo é nosso”! Mas, hoje, num cinismo sem igual, num tipo desvairado de corrução, uns entregam, a preço de banana, essa riqueza, “70% do pré-sal” aos interesses estrangeiros. Assim tal capital estrangeiro passará a manobrar e a nos ditar o preço da gasolina que carrega o feijão e do gás que cozinha a nossa comida. Tudo sob o maquinado pretexto de que “o brasileiro não sabe gerir o que é público”, alegando ainda que essas “ricas reservas nos são onerosas ou é melhor não possuí-las”. Compreenda: para economizar milho, vende-se a galinha de ovos de ouro... Tais entreguistas serão julgados pela história por também esvaziarem o significado das cores da nossa bandeira. Afinal, após o vendaval desse interesseiro e bem pago entreguismo, o que simbolizará o amarelo, “no amado pavilhão do nosso Brasil”?