Previdência-Uma reforma necessária.
As pessoas andam vivendo mais no mundo todo , a expectativa de vida aumentou, e isso impacta na Previdência, um problema que hoje afeta todos os países, tanto é que na Europa a Alemanha , Espanha e França já aprovaram a nova idade mínima para equilibrar suas contas.
Viver mais é um bom sinal, de que caminhamos no rumo certo, protegemos o planeta, brigamos menos , temos mais qualidade de vida, a ciência tem trazido resultados positivos e etc. Isso requer adaptações.
O mundo não tem se ampliado muito, o crescimento demográfico está relativamente estagnado, com poucos pontos negativos, sinal de que a população mundial não impacta a economia.
O que vejo por aqui é um desgaste nesse sentido, e aprovar um pacote para a Previdência parece ser um " cavalo de batalha", e não é sem razão pois a nossa estrutura é muito diferente da Europa, onde o profissionalismo do empresariado e as vigilantes leis funcionam com rigor, formando uma plataforma que ampara as novas medidas.
Se o governo brasileiro se prender unicamente a idade mínima, como vem tentando fazer, criará um caos , por isso os congressistas não aprovam os pacotes apresentados. O primeiro passo é avaliar o mercado de trabalho e a sua estrutura, reforçando as leis de trabalho já existentes, e compensar a classe patronal, ao invés de mandar a conta para eles com resultados desastrosos para os empregados, que estão do outro lado da corda.
Na Europa e no Japão preservam-se mais os empregados e a qualidade de vida, há um entendimento coletivo que diz; " o homem envelhece gradativamente, e precisamos respeitar isso, o que não significa torná-lo inútil de uma hora para outra".
No Japão, um funcionário experiente vale muito, não é um "semi descartado", nem um " pé na cova", ao contrário; são muito mais valorizados, entendem que a passagem de gerações é uma troca de bastões bem feita, onde todos ganham a corrida.
Aqui , eu usaria uma aposentadoria escalonada, até atingir o pico, com o funcionário garantido no emprego, ninguém pode demiti-lo e a conta é de todos igualmente ; funcionário, empresário e governo. Nada de fazer a dança das cadeiras, como o Estado quer, afinal todos tem bolso, principalmente os menos favorecidos.
Se nada foi feito até agora é por falta de competência do governo federal, que tenta empurrar goela abaixo pacotes desumanos , e essa é a única verdade.