REVOLUÇÃO PACÍFICA

         Foi lindo de se ver, uma revolução sem armas. O povo rompeu a inércia, e se colocou como protagonista do seu destino. Abraçou um candidato improvável estatisticamente, mas com um discurso que representava a exaustão com o “status quo” Em todos os cantos do País houve a troca do silêncio da submissão, pela ruidosa onda de esperança. O Brasil jamais será o mesmo. A maioria da sociedade sente-se hoje na posição de quem demoliu uma casa condenada, e agora prepara-se para alicerçar uma nova, sobre os pilares sólidos da democracia, liberalismo econômico, valores morais e éticos, cidadania e respeito. As vigas mestras serão as mesmas, educação, saúde, segurança e todos os direitos básicos dos cidadãos. Terminado o primeiro capítulo, com a eleição de um presidente comprometido e identificado com a vontade da maioria, sobretudo no que diz espeito aos valores da família. É dever de todos, vencedores e vencidos, governar com ele. Sozinho ele pouco poderá fazer. A força que o elegeu deverá ser a mola propulsora de seu governo. Os congressistas deverão entender de uma vez por todas suas funções constitucionais. Representar a vontade de quem os elegeu, e a ele nunca dar as costas.
           Passado o pleito é natural que uma onda de cansaço e torpor tenha tomado conta de grande parte da sociedade. A luta foi dura e extenuante. Fomos colocados num estágio parecido com uma “ressaca”. E isso é perigoso. Existe um hiato entre eleição e posse, onde a apatia dos que saem se soma a imobilidade dos que entram, e nada é feito ou conseguido de concreto. Fica-se patinando, sem nenhum progresso prático. É um tempo demasiado longo. Se a posse se desse em digamos quinze dias., muito se pouparia em tempo, e dinheiro, evitando-se protelamentos inúteis e inócuos. Nesse período, caso haja redução da vigilância, e relaxamento da guarda, poderá haver revitalização de raízes remanescentes do mal. Queira ou não, o povo já está no governo. E a única chance de êxito, é não deixar o presidente sozinho. Sobretudo nas discussões com o congresso. Se as propostas presidenciais seguirem para o legislativo já ungidas pela vontade popular, se tornarão mais fáceis de serem aprovadas e implementadas. A pressão popular deverá ser constante, seja nas ruas, redes sociais, e segmentos organizados da sociedade. Afinal é o povo quem está no poder, o presidente e o congresso são apenas instrumentos para encaminhar a realização de suas aspirações. Vamos Brasil, rumo ao futuro que você merece.
AVP NOV/2018
Al Primo
Enviado por Al Primo em 05/11/2018
Reeditado em 05/11/2018
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