SEM AS LARVAS DA CORRUPÇÃO
Para a geração contemporânea a faculdade de poder pensar e dizer o que vem à mente parece simples e natural. Possivelmente alguns nunca pensaram em se calarem perante a situações complexas que já presenciaram. De outro modo já houve momentos na história que boa parte das pessoas não podia participar ativamente das decisões políticas em razão de classe social, de raça ou etnia, de não ser alfabetizado ou em razão de simplesmente não ser considerado um cidadão. Ser cidadão na atualidade também nos afigura como algo muito comum e normal. A própria palavra em si por vezes já recebeu conotações diversas, como se ser cidadão fosse mais um sinônimo para a palavra indivíduo, por exemplo, o que nem sempre é verdade. Segundo o Dicionário Aurélio, “cidadão é aquele indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado, ou no desempenho de seus deveres para com este. Habitante da cidade.”
Bem, podemos compreender que a sociedade vivencia cada vez mais a expressão plena do que quer realmente dizer democracia. Conforme nos traz o dicionário, “democracia é o regime político em que a soberania é exercida pelo povo. A palavra democracia tem origem no grego “demokratía” que é composta por demos (que significa povo) e “kratos” (que significa poder). Neste sistema político, o poder é exercido pelo povo através do sufrágio universal.” Nesse regime os cidadãos também gozam do direito de escolher seus próprios governantes de modo regular, transparente, com justiça e igualdade. Isso todos nós de fato podemos perceber nesse último mês de outubro, quando todos puderam igualmente refletir sobre o presente e o futuro do Brasil e nas urnas votarem em representantes para a nação para que eles possam em nome do povo buscar meios para o crescimento da nação. Esse progresso deve indubitavelmente perpassar pela educação, saúde, segurança pública, acessibilidade, economia, entre outras diversas necessidades contínuas e atuais do Estado. Vale dizer que não mais se vive em épocas em que as pessoas estão à míngua da realidade. Pelo contrário, todos – crianças, jovens e adultos, querem exercer seu papel social, seus direitos políticos no objetivo de terem qualidade de vida, um país melhor para se viver. E toda essa construção social deve ocorrer de forma participativa, honesta, legal e límpida. Todos querem um país próspero e que seja exemplo não somente no futebol e no carnaval, mas uma Terra livre de mentiras, falsas promessas, isto é, uma pátria sem as larvas sujas da corrupção.
E todo esse arcabouço em que se formou tende de agora em diante se firmar e se desenvolver cada vez mais e com muito mais força. Essa tão falada liberdade de expressão que acompanha o regime democrático se manifesta ininterruptamente com maior contundência sempre na busca da verdade. Todos estão atentos na ruas, nas redes sociais, nas casas. É como se diz por aí: “o gigante acordou... e ele não mais dorme em berço esplêndido”. Está à espreita, acompanhando cada passo, cada decisão, cada atitude para que não se tolere mais injustiças, desigualdades e covardias. Com braço forte estamos mais uma vez de pé para podermos erguer nossa nação em um grito de paz, de liberdade e de desenvolvimento social. E é por isso que o povo se sente muito mais forte para exercer o seu pleno poder e para transformar um velho país em uma nova nação livre, pacífica e segura. Unidos na consciência íntegra de que aqui há muito mais riqueza para desbravarmos em prol do povo brasileiro.