BODAS REALIZADAS. COMO DEVO REZAR E ONDE? COMENTÁRIO DE UM JUMENTO.

Fui criado por família católica, estudei em colégio Salesianos no ginásio, nunca ninguém me obrigou em religião a me comportar dessa ou daquela maneira, nem meu pai criado interno nos Colégios Italianos Salesianos. A educação convencional de outrora.

Depois de sessenta anos de profundos estudos de todos os níveis - que continuam, necessidade e vício - em razão de lidar com conflitos de interesses,os mais complexos possíveis inseridos em sociedade, deles sendo árbitro e consultor, de não desperdiçar um só minuto possível de leitura, de conhecimento circular, enciclopédico, de tudo que se possa imaginar, de física às artes da qual sou um cultor, permanente apreciador, e até colecionador, ainda que minhas atividades profissionais desses conhecimentos gerais não necessitem, de abraçar a história humana e rodar o mundo permanentemente por curiosidade intelectual, ser um cidadão do mundo e ter dupla cidadania, brasileira e europeia, vendo de perto tudo que sempre me instigou, de forma a melhorar meu universo potencial de entendimento, que continua diminuto e apequenado, socrático, mas bastante para compreender a limitação, sem abertura para deseducação e insciência, que rebato com veemência, vi em 2014 alguém “privilegiado”, tentar me “ensinar” como Deus “gosta de ser tratado”, palavras suas, em texto que dirigi a quem traçou meu caminho de fé, a Virgem Maria.

Recebo com respeito tudo que me dirigem, mas tenho o direito universal, não só constitucional, de me manifestar em oração como me apraz, onde quiser, em qualquer espaço, simplesmente ou ricamente, sob abrigo do vernáculo. E quem me protege por fé pessoal, merece os maiores ornatos e atavios de meu pobre português, que ao menos não sofre de solecismos e de mínimo conhecimento gramatical, endemia brasileira.

Na idade madura e por razões pessoais, tive o privilégio de escrever um livro que vendeu praticamente quase dois mil volumes e destinei à caridade, entendendo que das incontáveis páginas que produzi constando de livros em geral e monografias, na minha vida como pessoa ligada ao ato de escrever, do qual sobrevivo, nada foi mais expressivo e, creio mesmo, ter nascido para escrever estas páginas, “A Inteligência de Cristo”, que tirei em um mês de certa necessidade de pausa e meditação. Foi um lacre definitivo entre meu interior e a forma de reconhecer nossa existência diante de Deus, no plano transcendental que entra em simbiose com a fenomenologia da causa eficiente. Respeito qualquer oração, dos mais pobres em vocação por limitada inteligência até larga estrutura espiritual. Imaginem se não fosse possível tratar de assuntos religiosos ou orar com liberdade, em qualquer lugar para que a régua que dimensiona o "religare" fosse exercitada. O que seria de Vieira em seus Sermões nos púlpitos e na retórica imensurável de seu verbo? E dos grandes gênios das letras sacras que passei a conhecer com profundidade?

Não tenho, contudo, sem me comparar, logicamente, como não tiveram Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino e tantas outras genialidades, a possibilidade de interlocução com Deus, de forma e a ponto de saber como Ele “GOSTA DE SER TRATADO", quando e como, onde e com qual manifestação de linguagem, simplória, simplista, pobre ou rica, como disse esse monopolista do entendimento religioso, em plena época do ecumenismo, e recebeu a devida retorsão na proporção do agravo, quando hoje se coleta "à mancheias" dinheiros em nome de Deus desavergonhadamente, como esta semana assisti.

Triste ter que ir a uma cerimônia de bodas,por obrigação civil de conhecimento, onde a Virgem não é admitida, nem sua imagem, vilipendiada tendo sido várias vezes. Mas isso está se alargando, o desrespeito à Virgem. Lembrei dessa crônica de 2014 que repriso e repilo esse tratamento de vários níveis dados à Virgem, mesmo agora quando da eleição de Bolsonaro, sob a proteção da Virgem Aparecida, sua imagem foi pornograficamente tratada por jumentos e jumentas.

David, o Rei David, em sua sabedoria, tratou a Deus inigualavelmente em sua íingua, o Deus que lhe deu sabedoria, e foi só o que ele pediu, vindo-lhe daí o mérito, a excelência em pensar.

Para mim basta o entendimento do que sou, uno com tudo e todos e filho dessa força criativa chamada amor que anda de braços com a bondade, irmã da caridade. Como devo rezar só eu sei, de qual forma devo expressar minha fé publicamente, só a mim diz respeito, mas sei, também, que o alcance de Deus está próximo de mim e longe de saber como “Ele gosta de ser tratado”, como disse esse gênio das letras que se fosse com meu avô italiano mereceria o devido título de “JUMENTO”. Só um quadrúpede tem essa "visão".

A AVE-MARIA QUE ESCREVI EM 2014, REEDITADA ANTES DAS ELEIÇÕES, EM ETERNO AGRADECIMENTO À VIRGEM MARIA E O COMENTÁRIO DO “JUMENTO” EM 2014, QUE TÃO BEM MEU AVÔ QUALIFICAVA.

AVE-MARIA DE APARECIDA,

com seu manto cobrindo toda a humanidade do amor incondicional da maternidade,

preserve a Terra Brasileira com a proteção da mesma paz que nos traz quando rogamos,

espargindo de santíssimas mãos a ternura,

CHEIA DE GRAÇAS.

pelo advento entregando-se resignadamente aos máximos sofrimentos e dores, aceitando a infinita e única missão de ser mãe do filho de Deus, na visão cósmica para os tempos de que

O SENHOR É CONVOSCO,

e conosco seja piedoso e pródigo semeando compreensão entre todos, para que na mais candente prece possamos em uníssono proclamar.

BENDITA SÓIS VÓS,

hoje no doce abrigo verde e amarelo maior existente em nossos corações,

ENTRE AS MULHERES,

no apogeu da caridade alcançada e na compaixão de todos movidos pela esperança, por ser

BENDITO O FRUTO DO VOSSO VENTRE, JESUS.

Nosso olhos olham e todos os lábios oram para

SANTA MARIA APARECIDA, MÃE DE DEUS,

ROGAI POR NÓS PECADORES,

AGORA E NA HORA DE NOSSA MORTE, AMÉM.

OLHAI PELO BRASIL SANTA MÃE.

Comentário do JUMENTO.

“Com todo o respeito à sua fé, mas será que Deus e Maria gostam de ser tratados com tanto formalismo, com tantos adjetivos?"

É a maldita inveja em todos os sentidos desses cancros de complexos, restos da humanidade.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 03/11/2018
Reeditado em 03/11/2018
Código do texto: T6493451
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