(BRASIL) SOB NOVA DIREÇÃO.
"Nunca na história deste país se viu um governo democrático montar um ministério sem toma lá dá cá com os partidos. Se Bolsonaro conseguir, será uma façanha. Pela primeira vez, os políticos não poderão transformar os ministérios e estatais em feudos e suas equipes em quadrilhas. Diz ele que vai escolher os melhores para cada pasta, mas isso depende do que ele entende por “melhores”…
Sim, é ótimo reduzir os ministérios e outras máquinas de cooptação e de torrar dinheiro público, onde qualquer mequetrefe tem carro com motorista, que é o símbolo mais afrontoso dos privilégios que ele promete acabar. Além de cortar cargos, é preciso cortar carros, e motoristas, gasolina e oficina. Quem pode ser contra isso?
Só a ideia de chamar o juiz Sergio Moro para o Ministério da Justiça, ainda que ele não aceitasse, já seria uma sinalização de forte apoio à Lava-Jato e ao fim da impunidade, que é pior do que a corrupção em si. Corrupção há em toda parte, mas impunidade institucionalizada só aqui e em cleptocracias africanas. (CUBA E VENEZUELA, OUTROSSIM)
Para isto, quanto mais estatais, melhor (O PT CRIOU CINQUENTA). : o aparelhamento e as indicações políticas resultam no que se viu na Petrobras e em outras estatais. As privatizadas são movidas a eficiência e resultados, a corrupção é prejuízo para os acionistas. Quanto mais crescem, melhor para emprego e salários, e maiores os impostos pagos ao Estado. O que é melhor?
É patético o PT achar que os 45 milhões de votos em Haddad foram para o partido. Assim como o antipetismo elegeu Bolsonaro, foi o antibolsonarismo que deu essa votação a Haddad. Por isso, Ciro Gomes, o PDT e outros partidos querem formar uma frente de oposição — sem o PT.
Mas as hordas fanáticas ainda continuam se escoiceando em combate, com um lado insistindo na denúncia falsa da histórica fake do “kit gay” (fake sob o aspecto de implementação, recusado no parlamento), e o outro, na fake “a ONU determinou que Lula fosse solto”, que foi só uma recomendação de dois conselheiros de um subcomitê, sem efeito legal no Brasil.
O que é pior: não saber perder (O QUE TEM SIDO REITERADO) ou não saber ganhar?" (Os parênteses são nossos)
--------------------------------------------------------------------------------
Uma das poucas coisas que se salvam na Globo são as colunas eventuais de Nelson Mota. Esse um verdadeiro artista, um ícone da música e do pensamento brasileiros.
Nunca esteve amarrado nas "provisões" forçadas dos governos brasileiros, principalmente como os "artistas" que "esbanjam" "talento" , mas não abrem mãos de receberem esses suplementos que pagam regiamente em palcos políticos, onde nunca se viu a ENVERGADURA DE UM NELSON MOTA, como nessa coluna encimada publicada hoje dia 2/11/2018.