TRUMP, ISRAEL E O MST
Que esse governo já é um desastre, só alguns ainda não arrependidos é que não sabem. Não está sendo preciso vestir a faixa, antes mesmo do natal e reveillon, antes da posse o presidente eleito já fez com que metade de seus eleitores se arrependessem do 17.
Alguns ainda o defendem por orgulho, outros sumiram e nem falam mais sobre política, aliás, esses só falam em época de eleição, por isso não têm argumentos e votam por manipulação e na total ignorância sobre a realidade econômica e social. São os 'pitaqueiros' de poltrona.
Um dos motivos pelo imediatismo do arrependimento, quarenta e oito horas apenas, foi a nomeação de seu ministério. Os quatro primeiros ministeriáveis estão sendo processados e um, pasmem, Alberto Fraga, está em prisão semiaberta. Quem votou por conta da 'limpeza' na política e contra a corrupção está rasgando o título.
A transição do governo Temer para o próximo já está sendo feita nos porões. A reforma da previdência é a prioridade dos dois. Sendo aprovada a reforma, o trabalhador terá que cumprir mais anos de contribuição, vai se aposentar mais velho e com menos salário. É um tabuleiro de maldades onde o sadismo dessa elite movimenta as peças de acordo aos seus interesses.
Além das atrocidades internas que estão por vir, como o enquadramento dos movimentos sociais como o MST, na lei anti-terrorismo, o presidente eleito já está sentado no colo de Donald Trump e do governo de Israel, causando mal estar com a comunidade árabe e grupos extremistas. Parece que Bolsonaro quer mostrar aos seus eleitores quem são os terroristas de verdade.
Ricardo Mezavila