Felicidade eterna ou umbral?

Eu gosto de falar sobre as boas possibilidades e trabalhos positivos que temos por fazer aqui no mundo. Isso reforça em nossas mentes o sentido e o poder do bem que existe em nossas almas e que deseja ardentemente se manifestar encontrando, no entanto, oposição por parte de nossos egos em seus paradigmas estruturais desespiritualizados e demasiadamente materialistas, fortalecidos infelizmente pelo medo que temos de morrer.

Nas injustiças que existem no mundo, é demasiadamente comum vermos aquela que tenta reduzir o nosso amor próprio, o nosso poder e a nossa segurança a nada. Há uma necessidade quase endêmica de fazer as pessoas crerem que o mundo é tudo, quando na verdade ele é apenas um palco. É como se déssemos mais importância aos atores do que aos espectadores de uma peça, quando sem um o outro certamente seria desnecessário.

É necessário compreendermos que a alma precisa do corpo para se manifestar no orbe, mas ele é totalmente desnecessário para ela em outros planos universais, sendo que sem a alma o corpo é inexistente. Observe que quando eu escrevo, coloco sempre ênfase em tudo o que existe de positivo e profícuo, na certeza de que é fortalecendo os poderes da alma que transmutaremos o nosso universo inter-pessoal, num mais sadio.

Se nos concentrarmos no amor que habita em nosso mundo interior, o fortaleceremos e obrigatoriamente faremos decrescer o mal. Desta forma e nesta consciência conseguiremos acrisolar o nosso mundo físico, transformando-o num mundo de exercícios positivos para o desenvolvimento de uma consciência mais divina. Você deseja sair do mundo e ir para um lugar de felicidade eterna, ou prefere passar parte da eternidade no umbral?