FORÇA DO SILÊNCIO. O BEM E O MAL.

No silêncio se conhecem novas portas que se abrem. Serpa Lopes ensina sobre “O silêncio como manifestação da vontade”.

Houve um silêncio da nação suportando toda sorte de esbulho praticado. Sufocado nas entranhas da indignação.Cessou em 2013 e chegou até hoje, quando como em nações civilizadas que caminharam de cabeça altiva, fizeram extinguir o vermelho da vergonha que não se envergonha, e tinge não só os anjos caídos, mas as pessoas abrigadas no mal.

É um primeiro passo para restaurar a tão propalada democracia não praticada nos países vizinhos que promovem o cerceamento das liberdades fundamentais que o Fórum de São Paulo quis e continuará querendo entronizar no Brasil. O Brasil não é republiqueta, mas estratégico no Pacto do Atlântico Norte, embora não seja seu signatário. Mas é seu aliado.

Essas cabeças primárias não entenderam o que seja liberdade, muitos viverão toda uma vida sem entender, começam a entender hoje, não por consciência própria, limitada, mas do povo, e que pelo menos, não haverá mais silêncio para o mal, será repelido como foi hoje. Ainda que se tolere a mentira como escola.

Uma jornalista com forte viés político compreensível, assim se coloca, e com lastro paradoxal diante de suas posturas no curso desse processo político, verbis:

“O Brasil está sendo ameaçado por perigos graves. Não me lembro de ter visto tantos riscos juntos sobre o país. Bandidos não têm limites, a corrupção apodrece as instituições e mina as bases da democracia e a confiança nas instituições. Num momento de tantos riscos, os candidatos se mostram pequenos diante dos desafios e não demonstram ter a noção da gravidade do momento”. Míriam Leitão, “O Globo”, fls. 26, 17/08/06.

Não haverá mais silêncio nem espaço para mentira que se mostra até em paradoxais posicionamentos que contrariam falas políticas, mas mesmo assim reconhecem necessidades.

Muito se deve a SERGIO MORO, magistrado de escol, por essa mudança, que desnudou a corrupção do partido que sai do palco. É o outro personagem vencedor que lançou por seu trabalho a matriz da vitória.