O passado sempre será agora!
O passado sempre será agora!
A democracia representa, nesse exato momento, a imposição opinativa e apresenta os ditadores da verdade. A escolha minimizada e estabelecida faz da decisão um suplício, em que desviam a estrada para os lados e a distância entre sensatez e cidadania estão na contramão. As vozes bradam contra fantasmas de outrora e todos estão contra todos, inimigos-patriotas exercendo a liberdade de escolha nas prisões discursivas. Não importa a ofensa, o que vale é apontar e defender o meu contra o seu e que Deus nos ajude. Aliás, Deus tornou-se cabo eleitoral e ética e moral uma plataforma política.
Economistas de redes sociais e moralistas de botecos constroem planos para erguer uma nação pautada em ordem e progresso. Positivo e operante. Mas tudo é permissivo nesse jogo lascivo e pérfido que se tornou o campo político. As promessas são feitas amiúde e a esperança é pintada de verde vida a todo instante, mas borram as cores da democracia. A guerra fria brasileira armou de ignorância o indivíduo-cidadão com a pior das armas, a passionalidade.
Nesse espetáculo resta apenas a observação e entender o improvável ( o medo também vota). O país xenófobo internamente ergue a muralha da segregação e cava a própria cova para enterrar a sensatez. O diálogo está armado e a conversa baba de raiva entre os dentes; o inimigo agora é íntimo.
Amanhã jamais nascerá e o passado sempre será agora!
Que Deus tenha piedade de nós, hoje e sempre! Glória a Deus!
Deus entrou no pleito como cabo eleitoral de todos e uma dúvida: quem o Satanás apoia?
Mário Paternostro