PERSPECTIVAS QUASE ZERO PARA O PAÍS APÓS AS ELEIÇÕES DE 2018
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Sexta-feira, 26 de Outubro de 2018
Felizmente encerra-se hoje a campanha eleitoral da eleição de 2018. E já acaba tarde, porque o que se viu nela foi de estarrecer. Mentiras, covardias, baixarias e que tais, coisa pra ninguém concordar, com certeza. De um e outro lado as más ações tomaram conta de tudo e de todos.
Até acredito que tais campanhas não sirvam para coisa nenhuma, porque a população, em sua maioria, nem dá atenção ao que se mostra ali. E no caso da divisão de tempos para os partidos e candidatos, verifica-se uma disparidade sem tamanho, a ponto de alguns candidatos não conseguirem dizer três ou quatro palavras, no primeiro turno.
Mas já para o segundo turno da eleição a coisa muda um pouco e o espaço é dividido para os dois últimos que ficaram da primeira eleição e concorrerão entre si na segunda. E assim ainda dá para mostrar serviço. Mas a preocupação de ambos foi e é de desclassificar seu adversário, em vez de apresentar as propostas que o eleitor precisa saber.
A minha visão sobre essa eleição, é que ambos os candidatos não disseram ao que vieram, porque trocaram farpas entre eles, mas ambos não possuem situações plenas de que poderão ser o presidente que o país precisa e quer.
Fernando Haddad, por exemplo, pertence a um partido, o PT, que está "sujo na praça", devido aos escândalos de muitas mazelas que fez. A ponto de ver contra si uma campanha pesada, que até recebeu o nome de "antipetismo". Ou seja, a população decidiu votar contra o PT. E por extensão, contra seu candidato concorrente.
E o outro candidato, Jair Bolsonaro não cai nas graças de muita gente pelo histórico que possui, de militar. Também pelas muitas declarações que fez em sua vida política, sempre apoiando as ações militares no país, principalmente as do período da Revolução (1964).
E em matéria de gestão, não possui quesitos que o permitam a tal concorrência, a da presidência da república. Seu histórico não apresenta nenhuma prática gestora durante essa vida política, sendo o tempo todo só deputado.
Mas ambos possuem uma identificação junto à população. Seus staffs não caem no agrado dos eleitores. Um pela negatividade nas ações administrativas do país, com os escândalos financeiros e políticos. E o outro pelas possibilidade de agir com rigores excessivos, amparados nas práticas militares.
Assim é que as perspectivas futuras para o país não são lá tão animadoras. Apenas sob um aspecto, sim. A de se livrar das gestões petistas, dos últimos anos. Isto porque o país vulgarizou-se ao extremo com as metodologias governistas petistas que amparou-se nas práticas brizolísticas de benemerência e dependência sociais públicas. O resultado estamos vendo aí, um povo que só vive esperando que tudo caia do céu.