Todos já ouviram falar que não se deve julgar uma obra por sua capa, e nem as pessoas por sua aparência. Mas, infelizmente, a capa e a aparência é a primeira coisa que o leitor e a outra pessoa vê. De sorte que o título exerce um poder de atração na hora da escolha de leitura. Há positivamente títulos interessantes, instigantes, paradoxais e até mesmo inesquecíveis que desempenham especial função, mas deve estar relacionado ao enredo da sua história, do contrário o leitor se frustrará com a leitura, achando que você não cumpriu o que prometeu... Assim é que o título é uma promessa, um aceno, um indície para indicar o que vem pela frente. Em verdade, o título pode ser definido a qualquer momento do processo criativo, o usual é que isso acontece, geralmente, ao final, quando toda obra esteja finalizada e finalmente o autor sabe exatamente o que produziu.
Um dos maiores desafios para o título do livro é representar uma definição da obra, e ainda, capturar imediatamente a atenção do leitor,
e fazê-lo abrir o livro para descobrir ainda mais. A linguagem poética é a mais indicada para compor o título... principalmente por apelar para o sensorial e para a imaginação do leitor.