FAKE LIFE.

Em tempos de Fake News, Fake Lovers, Fake Face; tenha cuidado! Não viva uma Fake Life! Não permita que a influência do modismo, dos avanços tecnológicos e da superficialidade do ser levem embora o que ainda possa existir de verdadeiro e incorruptível na transparência de uma alma limpa e feliz. Leve sempre consigo a leveza, a beleza dos sentimentos e o poder do perdoar, do acreditar, do amar.

Da liquidez deu-se a insensatez, a intolerância na corrida pelo poder, num jogo sujo e vazio de honestidade e moralidade. O que há conosco? Aonde queremos chegar? De que forma passamos a permitir essa inexplicável metamorfose na essência do nosso ser? Fim dos tempos? Ou o começo de uma nova ERA? Uma era de soldadinhos obedecendo a comandos e marchando em linha reta rumo ao nada?

Desde quando, começamos a substituir sangue vermelho vida por fios elétricos que enferrujam pensamentos? Por onde andam os ideais de liberdade, fraternidade e igualdade? Por onde andam os poetas, os escritores e seus romances de amor? Os cantores e suas notas adocicadas e melodiosas?

Hora do retrocesso. Não das conquistas que orgulhosamente adquirimos ao longo dos tempos. E, sim, retrocesso no sentido de resgatarmos os comportamentos inerentes a nós seres humanos e pensantes. É preciso trazer de volta o olho no olho, o abraço apertado, a convivência familiar o corpo a corpo. Em meio a toda essa globalização nos perdemos em um bombardeio de informações.

Digam NÃO ao poder massificador. Sejamos nós mesmos. Permitamos somente boas influências. Somos únicos, ainda que façamos parte do “Todo”. Para onde foram o “Bom dia”, o “Como vai você”, o “Eu te amo”? Não nos percamos! Temos direitos e discernimento. Façamos, então, boas escolhas. Eu continuo escolhendo o amor, a paz, a união, a bondade e a crença na humanidade. Sigamos...

Elenice Bastos.

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