O POLÊMICO FECHAMENTO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Durval Carvalhal
O discurso do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi infantil e hilariante; tangenciou a piada. Foi condicionante. Assim como Thomas Malthus condicionou que se a população crescesse em progressão geométrica e os alimentos crescessem em progressão aritmética, haveria escassez de alimentos, o que provocaria fome no mundo.
Semelhantemente, o nobre e infantil deputado condicionou que se o egrégio Supremo Tribunal Federal cassasse o eventual presidente da República sem motivo, fecharia a Alta Corte, como se ele tivesse poderes para isso. Apesar disso, quanto alarido, quanto espanto, quantas críticas!
Mas, o experiente deputado-advogado do PT, Wadih Damous, ex-presidente da OAB e advogado de Lula, de caso pensado, defendeu o simples fechamento do Supremo Federal: “tem que fechar o STF”! Cadê as críticas da imprensa, dos partidos e, sobretudo, do Supremo Tribunal Federal?
Mas a intenção é outra; é atingir o presidenciável que está no ápice das pesquisas e na eminência de eleger-se presidente da República. Tenta-se, a todo custo, desmoralizá-lo diante da sociedade, objetivando a perda de votos e possibilitar a vitória do petista Fernando Haddad.
Política é poder, e na luta pelo poder, sofrem a ética e a democracia. Que entre mortos e feridos, salvem-se todos.
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