O PREÇO JÁ FOI PAGO, FELIZMENTE. OU NÃO?

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Quinta-feira, 18 de Outubro de 2018

Em 1964, quando os militares assumiram o poder no Brasil, só possuía 12 anos de idade. Claro que não me lembro de nada daquele período. Até porque, de origem bem pobre, não tinha como envolver-me com nada daquilo.

Mas em 1970, já com dezoito anos, cursando o segundo ano científico, já trabalhava. E eram tempos de sacrifício, porque meus pais tinham que ser ajudados por nós, eu e meu irmão mais novo.

Assim é que eu e ele, bem como vários outros colegas que faziam as mesmas coisas que nós, não tínhamos tempo de nos unir àqueles que viviam na "sombra", no bem bom nas costas de papai e mamãe. Porque a nossa rotina era de casa para o trabalho, deste para a escola e daí para casa.

Não era mole sair de casa às seis horas da manhã e retornar quase à meia noite. E isso de segunda à sexta feira. Era a nossa rotina e de outros. Mas havia aqueles que não agiam dessa forma. Estes, pelo menos a maioria deles, é que se envolveram com os ditos "revolucionários". Penso que "entraram de gaiato no navio".

Mas desde que me entendo por gente, penso que toda essa celeuma que se cria no país em relação à chamada 'ditadura', tem muito a ver com puro interesse pessoal, praticando aquilo que chamamos de "puxar a brasa para a própria sardinha". Então vemos essas discussões entre alguns.

Já é por demais conhecido que a história que os ditos "revolucionários" contam não é a essência da verdade. É claro que houve certos descontroles em algumas situações, mas também sabemos que aquele pessoal não estava para brincadeira. E fizeram horrores. Roubos, assassinatos e outras cositas mas. Daí que não esperassem serem tratados com carinhos.

Então, nesta campanha política, os mesmos continuam com a mesma estratégica de atrair a brasa para suas sardinhas. Mas agora tudo está totalmente às claras. Sabe-se quem são essas pessoas de forma nítida e clara. Todos são perigosíssimos. E continuaram a perpetrar crimes em suas naturalidades e ações. Mas o resultado que sabemos e vemos, nos dá um certo conforto.

Mesmo que Bolsonaro não seja o estereótipo do candidato perfeito a ocupar a presidência do país, a movimentação que denominaram "antipetismo" está extremamente forte e surtindo resultados no desfecho que se aproxima para o dia 28 de outubro. Então, mesmo que muito tempo depois, nos livraremos dessa gente.

E que, doravante, as mentiras não prevaleçam mais no âmbito político brasileiro e todos os que se proponham a tal exercício, sejam automaticamente desmascarados e descartados pela população. Esta já pagou um preço altíssimo para todas e tantas dessas mazelas.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 18/10/2018
Código do texto: T6479365
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