FIM DO PSDB, GLOBO E DO POVO
O fim do PSDB, da Globo e do Povo
A cena é dramática para os tucanos, para a rede Globo e para todo o povo brasileiro. Quando deram o golpe contra a democracia, em 2016, PSDB e Globo imaginaram que iriam destruir o Partido dos Trabalhadores, quebrariam o país, venderiam tudo o que gera riqueza e a vida seguiria normal e impune. Combinaram que um jogaria a gasolina e o outro riscaria o fósforo. Mas não foi assim.
A democracia é feita de uma matéria quase indestrutível, ela enverga, mas não quebra facilmente. A resistência está no coração daqueles que se comprometem a defendê-la, que não poupam esforços para que permaneça altiva e firme.
O PSDB despedaçou-se pelo caminho, não resistiu às próprias traições e mentiras. Deixou de estar no centro da polarização política eleitoral, onde esteve nos últimos trinta anos. Seu candidato à presidência obteve parcos 4% de votos, um soco no estômago do partido.
A Rede Globo, a responsável por divulgar o ódio, que tem histórico em apoiar ditaduras e golpes contra a democracia, tanto fez contra Dilma, Lula e o PT, que acabou por parir um monstro, e não consegue exercer controle sobre ele. O monstro ameaça o império platinado apoiado pelas tropas da IURD e da Record, de Edir Macedo
O povo, representado pela maioria que votou em Jair Bolsonaro, é o que mais sai perdendo com a ascensão do monstro. Essa massa hipnotizada que se atira no abismo, que prefere ser comandada a comandar, prefere obedecer, ser humilhada a ser respeitada, que abraça o nazismo e o embala, essa massa cega, torpe e estúpida, começou a escrever o epílogo do livro em que a liberdade, sem spoiler, parece que morre no final.
Ricardo Mezavila