Era Uma Vez Uma Eleição

Festa da democracia, as eleições... Era outubro, a primavera se iniciara e a maioria da sociedade estava convidada para a festa. Eleição para presidente da república.

Dentro do rol de partidos e seus candidatos, esperava-se, que cada um elegesse, entre seus anseios de conservadorismo, ou liberalismo, de bem estar social, de desenvolvimento econômico... Elegesse aquele partido, cuja linha, mais se identificasse com seus anseios e o candidato mais capaz de gestão para alcançar resultados nesse mesmo sentido.

Doce esperança! Isso aconteceria se, conforme nosso texto “Fetiche das Massas”, parte da sociedade não estivesse acometida da doença “lulismo”, ou seja se a sociedade estivesse em condições normais, sã.

Para construir nossa argumentação, utilizaremos uma das Leis da Natureza, legislada pelo “Mistério Origem, Mistério Criador... e que a tudo e a todos rege. Essas leis, perfeitas, completas e bem gerais, são particularizadas pela ciência nas mais diversas áreas, ou ramos do saber humano, ainda em desenvolvimento.

Lei de Causa e Efeito

“TODO ATO OU FENÔMENO TEM UMA CAUSA PRODUTORA, COMO POR SUA VEZ TAMBÉM PRODUZ UM EFEITO.”

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Encontramos as mais diversas particularizações dessa lei. Na Mecânica de Newton, na Hidrostática de Archimedes, na Mecânica dos Fluidos de Bernoulli, na Homeostasia de Claude Bernard...

Essa lei de Homeostase, particularizada aos sistemas abertos, (as sociedades e os seres vivos são sistemas abertos) decorre da Lei de Causa e Efeito, onde a Causa, é a causa externa que tirou o sistema aberto do equilíbrio, e o Efeito, reação para restabelecer o equilíbrio. Nas doenças, o organismo entra em ação, manifestada por sintomas para o reequilíbrio: febres, calafrios, dores, incômodos...

Assim, dentro dessa Lei Geral da Natureza, as sociedades a serem acometidas de doenças, reagem para restabelecer o equilíbrio. Ao ser acometida pelo “lulismo” , a sociedade brasileira, como um sistema aberto, reagiu para buscar o equilíbrio. Nessa busca surgem os indicadores da reação, no caso o fenômeno político, PSL e Bolsonaro.

Nessa situação de doença e seus efeitos, aquilo que era para ser Eleição para presidente, foi jogada por terra e substituída por “consulta popular”: a favor de, ou contra o “lulismo”. E assim, foram vítimas dessa “homeostase política”: a democracia, onde o fator rejeição pautou as decisões em quem votar; e aqueles que, se a escolha fosse por aceitação, teriam tido maior expressão eleitoral.

Isso aconteceu no primeiro turno, com mais razão acontecerá no segundo turno.

O pior é que corremos o risco de que outra e semelhante doença nos acometam, haja vista comportamentos bem parecidos, os dos que representam o efeito, com os daqueles representantes da causa. Outro objeto de idolatria e fanatismo...

Era uma vez uma eleição... Virou “consulta popular”

Endereços de textos relacionados:

FETICHE DAS MASSAS

https://www.recantodasletras.com.br/cronicas/6477748

TESTEMUNHO DE ELEITOR DEPENDENTE

http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/6091374

O MITO GREGO NARCISO E OUTRO, BRASILEIRO

http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/6242085

AS DUAS FACES DO PODER

http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/1696133

SEGURANÇA OU LIBERDADE

http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1491841

SEPARAÇÃO HUMANA

http://www.recantodasletras.com.br/artigos/2151264

J Coelho
Enviado por J Coelho em 17/10/2018
Código do texto: T6478559
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