QUEM NÃO DEVE NÃO TEM QUE TEMER

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Quarta-feira, 17 de Outubro de 2018

Os últimos acontecimentos nos tem mostrado que teremos, sim, alguns problemas a resolver em futuro bem próximo. Digamos que em menos de seis meses da gestão bolsonarista, desde que ele se eleja, de acordo com os últimos prognósticos que nos aparecem.

Podemos até pensar que o Bolsonaro repetirá o início do governo Trump, lá dos Estados Unidos. Ele demonstra arroubos de prepotência, e carrega o estigma do militarismo tupiniquim. Apesar de que quem viveu naquela época e não se envolveu com a bandidagem, não terá o que falar de mal dele.

Mas a situação em nosso país chegou a um ponto pra lá de preocupante. Fora a corrupção, o âmbito público desandou de vez, porque não há uma só área que não possua enormes deficiências e incompetências. E o reflexo disso vemos assídua e diuturnamente em nosso cotidiano.

Se fosse apontar uma das faltas mais graves dessa esfera, diria que servidor público no Brasil não sabe o que quer dizer a essência desse termo, porque se o soubesse, na íntegra, nem passaria perto dessa área.

Parece que as pessoas nesse mister desconhecem que na relação servidor/cidadão, este último detém todas e absolutas prerrogativas nesse entorno. Mas o que se vê na prática, é totalmente diferente dessa premissa. O cidadão é que é o empregado, o subalterno, o serviçal e afins do servidor público.

Então, do que se acompanha na pregação do candidato Bolsonaro, tudo isso terá que ser revisto. E um dos fatores que ele mais destaca em suas propostas é a do respeito e da disciplina. Mas frisa que é de todos para todos. Daí que muita coisa deverá mudar em sua gestão.

Dessa forma, o clima já está muito tenso. Acostumou-se a desrespeitar a lei de uma forma comum, e isso se deu a partir da volta da democracia nesse país. E já foi abordado aqui neste mesmo espaço sobre "os picaretas que existem no Congresso Nacional", segundo o Lula em 1993. E dessa forma, não poderia nada fugir à bagunça em que vivemos desde então.

É bom que haja muita preocupação com esse novo Congresso, porque o número de caras novas está alto, bem como a bancada do Bolsonaro é numerosa. Isso representa dizer que teremos confrontações políticas pesadas.

Mas a torcida é para que as coisas não continuem desandando. Até muito pelo contrário. Que tudo se encaixe nas engrenagens constitucionais e o país siga dentro de padrões de primeira linha, trazendo tranquilidade e felicidade para um povo já tão sofrido como o nosso.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 17/10/2018
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