VOCÊ AINDA SE LEMBRA DELA?... 15h28min. (Reminiscências).
Hoje é um dia de destaque consagrado a elas, as professoras,* mas também não podemos esquecer “deles”, que também labutam na área de ensino.
Somos dos idos tempos, em que uma criança somente era matriculada na escola, quando tivesse completado sete anos, e isto aconteceu conosco, no longínquo ano de 1949; com dificuldade de aprendizado, acabamos repetindo o primeiro ano, no ano seguinte, - 1950 – nos trazem gratas recordações, esta dedicada professora, que desde a muito não está mais neste plano, deixou a marcas de sua presença: professora: Luiza E. de Lacerda Fernandes, montou uma singela pasta, com nossas provas, feitas durante o ano, em que finalmente fomos aprovados para ir para o segundo ano, curiosamente também há a assinatura do Diretor do Grupo Escolar do Bacacheri, cujo nome não nos lembramos, mas aparece o nome da Examinadora: Lidia da Silva Gonçalves.
Há também alguns “enganos”, quanto ao nosso nome: Saul, quando na realidade o nome de registro é Walmor, quanto ao nome de nosso pai, - Julio Leopoldino Zimerman – aparecia o nome de nosso Avô: Antonio Leopoldo dos Santos...
As “dificuldades” de aprendizado prosseguiriam mais adiante, do segundo para o terceiro ano, em que fomos reprovados, por duas vezes, e acabamos “abandonando” por mais algum tempo os bancos escolares, pois achávamos que já podíamos ir trabalhar isto quando tínhamos 13 anos...
Tempos depois morando na cidade de Florianópolis, quando já tínhamos completado 15 anos, duas professoras nos ajudaram para nos preparar para admissão ao ginásio, quando finalmente começamos o primeiro ano do ginásio, - de retorno a nossa cidade – em que novamente foi interrompido para prestação do serviço militar- quando já estávamos completando o terceiro ano na Escola Comercial do Instituto “Olavo Bilac”, isto em 1959...
Por uma série de motivos, prestação do serviço militar, à volta, namoro e casamento, acabamos nos afastando em definitivo dos bancos escolares; mas, muito embora não freqüentando bancos escolares, sempre gostamos muito de ler, até temos uma singela biblioteca, que nos dá alguns subsídios para escrevermos...
Em nossa singela crônica de hoje, acabamos falado mais em “nós” do que delas; quem se dedica a árdua missão de ensinar, não deixa de ser uma missionária, pois compete a elas, no ensino das primeiras letras, lançar ao educado, as primeiras “sementes” do Amor a Pátria, e o respeito a Vida, para que tenhamos um mundo melhor. 15h17min. Curitiba, 15 de outubro de 2018 – Reflexões do Cotidiano – Saul * Nossas três filhas: Vanice, Marylene e Nice Hellene abraçaram o magistério.
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