Mas é isso...
Mas é isso...
“Mas é isso que é a juventude que diz que quer tomar o poder?” E a esperança, novamente, vai ralo abaixo. Abaixo a intolerância e a imposição de ideias. Tudo está enferrujado, engrenagem e reflexão. O ódio discursivo passou a ser retórica em um mundo ambivalente. O maniqueísmo se materializou e é somente isso ou aquilo.
“Vocês não estão entendendo nada, nada”” E ainda dizem ler o atual cenário e compreender a cena que só se apresenta na coxia. O espetáculo esdrúxulo abre suas cortinas para seus atores lendo roteiros de outrora e representando um papel sujo e macabro. Não há espectadores; artistas, apenas.
“Eu não tenho nada a ver com isso. Nada a ver com isso”. Participo com meu grito mudo e a minha cabeça na frente. Me desclassifiquem desse festival, no qual, estamos em política como já estamos em estética.
Aqui não tem Bandeiras, Drummonds, Pessoas, apenas mastros erguendo bandeiras manchadas por alguns, “alguéns” e todos, todos tremulando com seus juízos e julgamentos, querendo e buscando o jugo. A nova bandeira está erguida.
Deus está solto!!!!
Viva o povo brasileiro! Viva, viva!
O eleitor é muito simpático, mas é incompetente.
O cordão do eu e o bloco de mim mesmo estão aqui, para acabarmos com o festival e com toda a imbecilidade que reina no Brasil. Mas cadê a canção que desperta? Onde está o verso que amanhece o sol? O dia é plúmbeo e a tarde escura mostra o preto e branco, as cores da nova nação. O amanhã? Nem Deus sabe como será!
Chega!!!
Mário Paternostro