FERIADO
FERIADO
A rua está vazia, o silêncio é presente, ouve-se apenas um diálogo de bem-te-vis.
O livro faz viajar no feriadão sem os incômodos do trânsito, o enxame das praias, as ladainhas dos templos, o burburinho dos restaurantes, os preços escorchantes, a falta de modos constantes.
A paz da solitude é benfazeja, leva a divagar pelos cenários de Marcel Proust, em busca do tempo perdido, quem sabe fuga de momentos tão belicosos, ainda bem que majoritariamente em redes sociais, que poderiam denominar-se redes antissociais, tal a virulência de lados tão iguais.
A madeleine de Proust transporta-me ao mingau de aveia da mamãe, tempos saborosos de criança.
Bom feriado!!