Ruídos
Existe a probabilidade de mais de uma pessoa ouvir um simples ruído, em um determinado lugar, no mesmo dia, no mesmo horário?
Até pouco tempo, seria dizer que seria fruto da imaginação. Seria pensar que algo estaria errado ou mesmo um produto do pensamento humano querendo descobrir ou desvendar algo, em algum lugar.
Volto para o mês de março de 1986. Perto da cidade de Carrancas – MG, um grupo de escoteiros fazia sua jornada rumo às cachoeiras famosas da cidade. Em determinado lugar, o líder fez uma pausa para que descansassem, tomassem água e ficassem à vontade com a natureza. Assim que se sentaram, um dos componentes disse que percebia um som meio estranho vindo de uma pequena fenda, próxima a um barranco. Segundo suas informações, a frequência daquele som era baixa e castigava seus ouvidos até ao ponto de ficar ourado. Pensava ser fruto da fadiga da caminhada ou de uma pequena elevação de altitude.
A mais ou menos, a uma distância de duzentos quilômetros, ao norte, um caminhoneiro viajava tranquilamente a bordo de sua carreta. Ao cruzar uma determinada encosta, sentiu um forte ruído tinir no ouvido direito, a uma baixa frequência, fazendo-o distanciar de sua pista e lhe causando uma pequena anomalia na visão, obrigando-o a ir parar no acostamento.
No município de Carmo do Rio Claro – MG, navegando em um barco, na represa de Furnas, três jovens irmãos singravam serenamente no lago, quando foram surpreendidos por rajadas de ventos e um forte estrondo, fazendo-os tontos e uma forte pressão em seus ouvidos. Ficaram sentido o ruído por dois minutos.
Talvez não sejam coincidências dos fatos acima narrados, nem mesmo um pré-anúncio sobre a noite oficial dos Ufos, no Brasil. Conforme investigações posteriores de caráteres conclusivos, tais fatos ocorreram no mesmo dia, na mesma hora, no mesmo minuto e no mesmo segundo. Tais pessoas envolvidas nas situações eram pessoas de um alto poder psíquico e espiritual, com grande capacidade intelectual de sentir e absorver ondas vindas do cosmos, mas sem um determinado conversor de tais ondas.
Não é difícil concluir que há milhares de anos ou talvez milhões de anos, algumas civilizações tentam enviar mensagens para o planeta, não fisicamente ou em formas binárias, mas forcejam transmitir ondas telepáticas aos “escolhidos”, através de ruídos, barulhos e sons distintivos a cada um e estes sons não são percebidos por outros que estejam por perto.