Ele tá vendo isto

Quem não tem o que fazer, fala abobrinha. As discussões em redes sociais, sobre este ou aquele candidato, rendem discussões absurdas. Uma defende seu candidato, outra, tenta afundar aquele. E no frigir dos ovos, poucos se atentam a satiagraha, a real importância da “peleia”.

Quem defende o Sr. A, candidato a presidência da república, enaltece seus atos. Por que esta pessoa fez isto, tem este nível de escolaridade, sua família tem esta tradição, no mundo político, seus projetos, estão voltados a este setor. A sociedade só tem a ganhar e mais um monte de blá, blá, blá.

Feito isto, vem a parte que defende o Sr. B, em sua vez, faz as mesmas coisas. Por que o Sr. B, além de todas os projetos elencados pelo outra parte, governará com mais facilidade, pois terá ampla maioria no congresso. E finaliza, nosso candidato é ficha limpa, nunca foi acusado de nada. E assim a conversa infrutífera, vai longe.

Por fim, depois de mútuas agressões e “posts” feitos em power point, a discussão finda. O mal maior nesta guerra sem pé nem cabeça, aquela pessoa indecisa, fica no mato sem cachorro, sem saber em quem confiar.

Estas pessoas de “plantão”, em redes sociais. Não parecem ter a finalidade de ajudar, apenas de disseminar a discórdia. Cada qual, com sua artilharia de guerra. Parecem trabalhar para o mal. Caso fizessem para o bem do país, mostrariam ao eleitorado, aquilo que pode ser exequível.

Aos eleitores o que interessa saber, é separar, aquilo que pode ser feito, daquilo que não passa de plano mirabolante.

Por que coisa bonita no papel, é poesia, desenho, arte, música e outras. E beleza não se põem a mesa, nesta, precisamos de arroz, feijão, dignidade, segurança, saúde, moradia para ter onde por a mesa e outras necessidades básicas.

Então, quem não ajuda, não estorva. Logo, faça o bem, não o mal, este, é só uma questão de tempo e retornará a você. São provérbio bíblicos.

“O homem vil suscita o mal; e nos seus lábios há como que um fogo ardente. O homem perverso espalha contendas; e o difamador, separa amigos íntimos. Deus tem um ouvido sisudo, nada escapa a este”.

Como diria Carlos Drumond de Andrade, e agora José, vai fugir para onde?

Paulo Cesar