Rumo ao infinito...
É noite...
O frio da madrugada me envolve pouco a pouco.
E, à medida que as horas passam, solitárias e lentas, mais e mais o silêncio se faz presente.
Pela fresta da janela entreaberta, apenas a companhia da lua, muito clara e distante.
O vento suave agita as cortinas, projetando sombras dançarinas nas paredes.
Piscam milhões de estrelas no céu escuro.
Dormem e sonham milhões de seres à minha volta.
O eco dos meus passos me assustam -fantasma vagando nos corredores do apartamento vazio!
Um livro... uma caneca de leite morno... a TV...
Um cobertor enrolado nas pernas...
Finalmente, o sono me invade, me vence e domina.
A manhã se aproxima, majestosa, radiante.
Mas, sonolenta, envolvida por suave torpor, eu me desligo deste mundo.
Embarco numa viagem rumo ao infinito.