JAIR BOLSONARO, MUITO PRAZER!
Jair Bolsonaro ingressou na reserva do exército como capitão aos 33 anos de idade, depois de passar quinze dias preso por frustrado atentado à bomba dentro do quartel, por reivindicação salarial.
No mesmo ano, candidatou-se à Câmara Municipal do Rio, sendo eleito pelo Partido Democrata Cristão -PDC. Sem ter completado o mandato de vereador, candidatou-se a Câmara dos Deputados, tendo sido o mais bem votado do Estado.
Jair Bolsonaro foi reeleito, por partidos diferentes, para sete mandatos consecutivos, são 28 anos de vivência na política. Durante esse período, apenas dois de seus projetos foram aprovados, o que é muito pouco para tantos anos de atividade parlamentar.
Conhecido por suas posições de extrema direita, pelas declarações contra negros, gays,índios e mulheres, Jair Bolsonaro, até antes de se candidatar à presidência, fazia parte do chamado 'baixo clero', deputados inexpressivos que recebem para votar de acordo à Mesa.
Casou-se três vezes, sua primeira mulher fugiu para a Noruega após agressões e ameaças de morte feita pelo capitão. No processo que abriu contra o ex-marido, consta que o mesmo furtou o conteúdo de um cofre que ela mantinha em uma banco.
Jair Bolsonaro agrupa em torno de si quatro filhos homens, e uma menina que, como ele mesmo disse, teve em um momento de fraqueza. Como político profissional, introduziu seus filhos na política, numa dinastia rasa de conhecimento, temperados no fisiologismo baixo.
Como candidato, confessou que não sabe sobre economia, educação, saúde, meio ambiente ou qualquer outro assunto que diga respeito ao principal cargo de uma República. Teve uma expressiva votação no primeiro turno, à reboque de fake news e das igrejas evangélicas.
O programa de governo que aplicará é ultra liberal, onde o Estado quase inexiste. Votou na reforma trabalhista, contra os direitos das empregadas domésticas, a favor da entrega do Pré-sal. É a favor da privatização da saúde e educação. Como disse seu mentor em economia Paulo Guedes, eles irão continuar fazendo o que Temer faz, mas de maneira mais rápida.
RIcardo Mezavila