Humanização hospitalar
     A humanização hospital é imprescindível para ajudar nos restabelecimento do paciente.
     Quando um paciente está internado, a primeira coisa que ele percebe é a maneira como é tratado pela equipe de enfermagem. A grande maioria dos enfermeiros (as) são respeitosos, procuram ajudar seus pacientes, são receptivos e bons profissionais. Mas sempre há aquele que azeda tudo, que mete medo no paciente, por ser totalmente dependente dele.
     Quando chega a troca de plantões, há uma certa desconfiança no paciente, principalmente quando gostou muito da equipe que está saindo. Aquele que trata o paciente com cara feia, que não responde o que é perguntado, que não ajuda o paciente com boa vontade, pode até fazer o paciente regredir.
     Meu neto em quinze dias de internação já conhece o jeito de todos eles. Há um que parece uma estátua, frio como gelo. E meu neto tem medo até de pedir o urinou. Tem medo de pedir para dar banho, etc. E ele se encolhe os máximo possível, fica de olhos fechados para evitar olhar para ele, deixa a bexiga ficar bem cheia antes de pedir para urinar.      Ele é muito bem tratado por todos, mas este tem a cara feia mesmo, sombria, e ontem pude observar enquanto visitava meu neto. Que pediu para urinar. O enfermeiro atendeu com uma cara tão feia, que até eu e minha filha nos sentimos constrangidas. Meu neto está com vários aparelhos, sonda e soro, mal consegue se mexer. Esta múmia devia estar em outro lugar, pois o que ele gosta mesmo é de ficar sentado mexendo no computador. Creio que fica com a cara feia é porque não gosta de ser  ”importunado” ou não quer trabalhar. Ainda bem que é só ele, o restante 99% são profissionais conscientes com seus deveres e humanização.
     Por isto repito a humanização é muito importante, ajuda até o paciente. Já estive internada em UTI por duas vezes e bem sei o quanto é desgastante, sofrido e quando não há aquele profissional receptivo, a gente tem vontade de sumir daquele lugar. O desespero aumenta, a impotência, o desanimo.  E por outro lado agradecemos a Deus pelo bom atendimento daqueles profissionais que são comprometidos com a profissão que escolheu, e que não faça dela só como cabide de emprego ou sobrevivência.
 09/10/18
Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 09/10/2018
Reeditado em 09/10/2018
Código do texto: T6471387
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